segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

textura

O espaço, o ar, o tempo ainda não fazia diferença ali. O vazio repleto de outras pessoas desconhecidas em volta servia te contratempo escuro e não havia necessidade de olhar pra ele. Nem para ela. À ela eu sentia. Sintonia. Nossos corpos embalados pela música e pelo desejo de um ao outro. Nossos rostos próximos propiciava que nossos labios se encostassem, mas não nos beijavamos. Por um tempo foi bom assim. Mas os labios enfim deixaram de ser apenas labios e sim bocas. Completas. Dentes. Labios. Linguas. Uma canção. Dois quadris. Uma textura irresitivel no corpo dela vinha de sua blusa. Era ótimo abraça-la e a acariciar durante. Uma noite de mentira e de sentimentos descartáveis que alimentavam a libido. Todos os equivocos poderiam ser consertados depois, não havia necessidade de discussões.
Enfim o as pessoas que formavam o vazio o tornaram cheio. E a noite deixara de ser escura. Não havia mais música. E uma duvida a mim resta. Terá revanche?

domingo, 28 de janeiro de 2007

Espasmo 03

Descarte Descartes... o René

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

espasmo 02

together to get her.....

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

desculpas

Nunca há duas opções. Sempre há uma e um desvio de desejo. Sempre há o que deseja e o que imagina ser perfeito. Quando está perto de decidir por algo, aparecerá algo ainda melhor. Uma opção que não deve ser pensada. Se agarre. E sempre há uma maneira de desistir no ultimo instante. Sim, instante e não momento. Instante simboliza uma fração de tempo menor que momento. Não tah escrito em lugar nenhum, mas é. Decidi mudar a palavra no ultimo momento. Sim, momento porque estou escrevendo. Não foi um instante. Pensei antes o que escrever. Demorou. Mas pra falar é mais rápido. E pra serve a expressão "Cara de Pau"? pra ser! Pra mudar de uma hora pra outra por algo que deseja mais que a primeira opção. Fui hipocrita porque tive que ser. Era a essencia do texto. Mudanças temperamentais exporádicas. Todo mundo tem. Pra que viver a mesma vida o tempo todo. Pra que se preocupar com nada? Porque se nada não preocupa? Ocilam minhas vontades. Desejos. Como estar com o computador ligado o tempo todo e conseguir concentrar em uma cousa apenas. Não existe. É muito dinâmico para se render a uma cousa só. E se fiquei escrevendo isso até o fim? Não, desisti e fui ver outras cousas. Me chamaram a atenção. Um cheiro, um brilho, uma mulher. Sempre há outra mulher. Nunca existe uma apenas. Então.. você decide por uma ou fica na dúvida pelas duas e no final não há ninguem, ou mesmo decide por uma e no fim das contas, é cara de pau o suficiente para largar tudo e ir para a segunda opção. São desejos. A principios tão simples, mas a dignidade, orgulho e ignorancia os complica de forma que não há como se decidir por um simples beijo. E no final, pra qualquer que seja o resultado, há uma banda perfeita pra escutar.... Blind Melon

esse texto aconteceu... não se importe se uma hora ele se sobrepos ou sofreu de disturbio bi-polar de humor... foi como as escolhas... seriam escolhas desculpas? =)

outono

Tudo é uma questão de tempo. Até que enjoemos de tudo. Luto nas cousas velhas. Tudo em preto. Minhas lembranças em sepia. As idiotices que fiz pra parecer um cara legal quando na verdade não tinha nada a dizer. Quando na verdade era apenas um vicio estar ali. E querer conversar com todos. E não havia nenhum assunto. Preciso de mais vida e menos casa. Daqui preciso da cama. Do resto preciso de tudo.

linguageirismo

Existe uma categorização quando a gente denomina uma cousa com uma palavra em outra lingua. Uma palavra cotidiana remete a um senso comum e nem sempre muito agradável. Apesar do português ser uma lingua super rica em verbetes, nossa maioria usa pouquissimas palavras em seu vocabulário normal. O que faz com que usemos as mesmas palavras no dia a dia por uma questão de convivência. O que faz palavras com, aparentemente, o mesmo significado se tornarem diferentes? como imprimir e plotar. Porque print and plot got the same mean. Plotar, no meu ambiente diário se tormou imprimir uma folha maior que A4. Muita gente nem conhece o formato A4 de folha, e papel sulfite e officio são as mesmas cousas. Enfim, loja, boutique e maison tem o mesmo sentido. É o nome que categoriza o tipo de comércio. Porque espaço gourmet? Resort? happy hour? Drive Thru? As vezes acho que deviamos ser como os portugueses e traduzir tudo.. inculive mouse pra rato. As vezes não.. é bom categorizar e ficar mais fácil de compreender as cousas. Bem que as vezes fica meio "over". Mas tem tanra palavra mais bacana por ae.... em portugues mesmo.. que não fica "pesado demais" hahahaha.

acabar

Entendo tudo que c me disse. Por mais estranho que pareça, entendo que queira fica sozinha por um tempo. Mas não quero entender assim fácil. Talvez pelo afeto que sinto por ti. Talvez por minha ignorancia eventual e angustia da solidão. Te entendo e sei que tem razão. Te entendo e sei que não posso aceitar. Como se tivesse que te provar algo contrário ao que sente. Por ignorancia. pra me forçar a gostar de alguem que não me apaixonei. Ainda bem que não. Paixão é um sentimento de posse por algo que não é seu. Perigoso. Por fim, me envolvi e não quis que acabasse. Foi uma vida legal. Mudou um pouco a minha. Mudou pra melhor. Me aconchegou melhor na minha nova vida de solteiro.
Foi uma pena acabar...

barco

Há água na sarjeta. A água da sarjeta que leva meu barquinho de papel que o fiz com as mãos. que o molha e o torna frágil no fundo, e logo a água penetra por todo ele e deixa pesado. Logo atinge o fundo do rio da sarjeta e o pára em um banco de folhas marrons que se acumularam em um relevo da rua. Contive minha tristesa. Criei afeto por ele. Três metros de afeto. Mas foi a água e não ele. Devia ter ficado no meu bolso.

ontem

Hoje foi um dia triste.. frio.. solitário. Um dia que pedia folhas de outono caindo devagar numa brisa fria de fim de tarde. Num crepusculo escuro iluminado por luzes aritificiais. Tentei sentir seu cheiro nas roupas de ontem, ainda jogadas no chão de meu quarto. E de olhos fechados ao som de músicas tristes, procurava nele relembrar de teu rosto. Nunca achei que me apegaria tão instantâneamente a um sentimento de saudade. Meu fútil desejo de completar meus sentimentos com refrões de músicas gastas de tanto ouvir. Musicas descoradas e mesmo assim com um brilho instigante e uma densidade que preenche meu coração bobo e mole. Num dia frio de novembro que pede que acabe logo o verão. Num dia que pede que meu olho exergue tudo em sépia. Que me pede para que deite no chão e veja as nuvens passar, esquecer dos meus problemas. E como se não ouvessem, retomasse novamente minha camisa de ontem para relembrar do seu perfume e sentir que estou gostando muito de você.

prazenteiro

Quando sair, e eu ainda estiver dormindo, me deixe um beijo por debaixo da porta....
Quando chegar, cuidado com o beijo que deixou embaixo da porta... ainda vou estar dormindo.
E se você não for um mero sonho, guarde o beijo naquela gaveta, e me acorde com um novo...
E depois sempre deixe um novo dentro da geladeira, bem gelado =)
Nunca, nunca se despeça de mim..
Nunca...

redemoinho

Um copo de café e um sentimento de solidão alojado no peito enquanto observa um nada cheio de paisagem. Um fundo de verde. Que não faz nenhuma diferença em ser apenas paisagem. Talvez um feitiche, mas que completa seu vago olhar externo enquanto se concentra num profundo olhar interno. Se queixando de todas as atitudes da ultima semana que são consequências das atitudes do ultimo mês. A sua vida é como a poeira de uma calçada almejando um pequeno redemoinho embalando uma valsa com uma folha, um papel de bala e uma pedra tímida que não se levanta do chão enquando uma criança brinca sem rítmo no meio daquela sincronia envolta do centro da cidade. Só uma imagem que viu à alguns dias, mas que não sai da sua cabeça buscando saber o tempo que faz que não se diverte com uma coisa simples sem ter que pensar na reação das pessoas do lado. Ser individual. Sem as mãos das outras pessoas ajustando os quadros tortos de suas atitudes.
Seu copo de café acaba quando decide procurar redemoinhos novos...

individualmente

Nada lhe garante seu pé no chão. As desculpas são sempre as mesmas, ainda eficazes, e o propósito verdadeiro. Mas está perdida em seus desejos. Sabe que é dificil fazer com que tudo ocorra como quer, mas são seus desejos incontrolaveis, pulando de sua garganta e os recolhendo poucos centimetros de sua boca. Querendo dizer mas não querendo sentir, viver. Medo que que seja apenas momentaneo, medo de por os dois pés dentro e não haver chão, nem teto, nem pinico, como a casa do Vinicius. Muito engraçada. Não consegue continuar nessa penumbra devaneando em sonhos coloridos com sorrisos que é quando as palavras lhe saltam novamente da boca. Se martiriza na solidão pra se conhecer, mas não consegue se conhecer. Se conhecer individualmente. Se conhecer individualmente. Se conhecer individualmente. E não terminar de querer. Mas é o que ela quer... mas ele ainda tem amor pra ela...

dez

Ele caminhava pela rua voltando pra casa num noite de segunda-feira, naquele cansaço pós fim de semana. Avista um pouco mais a frente 3 moleques maltrapilhos e de aparencia suja. Ele lembra que tem 10 centavos no bolso, então já vai com a mão em busca da pequena moeda de borda serrilhada escondida no meio da bagunça cega do seu bolso direito. Ao se aproximar dos garotos, como já era esperado, um deles indaga à ele:
- Ae mermão, arruma um real pá nois ae?
- Toma ae garoto, só tenho isso ae, 10 centavos. Arruma mais 10 iguais a mim que c vai ter um real.
- Seu arrumasse 10 igual a você co um real, nois teria 10 real.
- Mas como tem vinte de vocês por ae, só resta 10 centavos em cada um de mim.
E ele continua a caminhar pera rua voltando pra casa numa noite de segunda-feira, naquele cansaço pré fim de semana.

percepção

é a primavera que vai chegar... e a gente começa a pensar no que somos e mudamos. Sua vida antes era contada em quantas primaveras já tinhamos passado. Estou chegando na minha vigésima terceira, e apenas vi uma rosa desabrochar. Mas há quem nunca viu nem uma flor de laranja. Alias, que nem sabe que uma laranja tem flor. Mas sempre vem a primavera e muda. Mudamos esse ano pra mudarmos ano que vem. Objetivos pessoais como pele de cobra. Ferias amortizam meu stress e me põe são denovo. Quero saber como vai ser quando não as tiver. Tudo deveria ser como meu sonho. Tudo deveria ser apenas um sonho. E porque acordar e não um sonho? Me mate e me guarde em um. Deixe-me viver onde não preciso de chão. Onde a primavera vem sempre. Quando nos sentimos bem, como uma planta sendo apreciada por sua flor. Como uma primavera em plantação de flor.

humanos

Já faz um tempo que a sociedade mudou. Nao sei se sinto falta do mundo antigo. Nada mais é de um lugar só. Tudo vem de todos os lugares. O mundo parece um só. Como se tivessemos colonizado o mundo inteiro pela mesma população. Falamos a mesma lingua.. uma lingua que surigiu na internet. Ainda tem algumas pessoas que falam as linguas antigas. Se consideram guardiães das culturas antigas. tem muita gente que se preocupa com isso... mas a maioria não. Temos que trabalhar, estudar e comer.. e tomar o comprimido de dormir pra acordar cedo e ter um novo dia entediante. O dinheiro tomou conta do mundo. É dificil conseguir ele hoje. Há quem desistiu dessa vida e foi morar em comunidades de costume antigo. Mas eles não conseguem ficar em um lugar apenas.. são nomades.. sempre que conseguem um lugar bonito, alguem com capital vai até lah e expulsa eles pelo mercado do fim de semana, que todo mundo hoje viaja no domingo, muita gente não toma o comprimido de dormir no sabado e só consegue dormir no domingo. dizem que dá pra fazer isso.. tomar dois na sexta e te dah energia suficiente pra continuar a viver no domingo. É arriscado, só os mais jovens e com um parceiro só o fazem. Não sei como as pessoas do passado viviam com um parceiro apenas. Hoje temos o comprometimento social, são varios grupos de sentimento comum, eles saem juntos, já vi grupos de 16 pessoas.. mas o mais comum é o 4 ou 6 pessoas. Muitos deles não tem mais amigos fora dos grupos. Afirmam não precisar de auxilio externo de carinho. Alguns enjoam dos grupos e depois de não conseguir entrar pra nenhum grupo, acabam se juntando às comunidades de costumes antigos.. os humanos. eles se denominam de humanos, mas ninguem entende por que.. dizem que nos hoje somos muito regrados, sem vida, que fazemos tudo detalhado, mas não há mais como viver diferente, nem como os "humanos" é bem cofortavel, podemos viver sem uma mãe, sem um pai apartir dos 10 anos.. dizem os historicos que viviamos na casa dos nossos pais em média dos 22 aos 30 anos. Alguns experimetavam estudar até mais velhos pra conseguir um trabalho de posto mais alto, mas muitos pais morriam cedo e então eramos obrigados a trabalhar sem estudar tudo. O emprego sempre é bom, as pirulas de dormir sempre nos dão entusiasmo prum novo dia. Os "humanos" dizem que ela é reguladora das nosas vidas, mas nunca notamos isso. O mundo inteiro usa. Não há tempo de sair de casa pra ir trabalhar, quando mais você trabalha, mais você recebe. Há um mercado negro de drogas para trabalhar mais.. algo pra não dormir entre um dia e outro e ganhar mais. Podemos comprar mais coisar, como cocadores, massageadores e sentimentos. O mercado de sentimentos esta crescendo muito. Hoje é bem mais facil de comprar, ainda bem que estão padronizando os sentimentos por cor, porque a lingua hoje é muito amorfa, e quem compra os sentimentos mensais, não precisa ficarem loucos atras dos sentimentos com os nomes do mes passado. Não é que seja um caos, mas os que tomam comprimidos de dormir mais.. há desses por ae, a venda é proibida, mas podemos comprar de tudo por ae, alem disso nos trazem em casa.. é ótimo poder fazer tudo de dentro de casa. Então dá pra dormir o dia inteiro, e dependendo do teor do comprimido, podemos sonhar o dia inteiro. arh.. sonhar é bom demais. pena que não descobriram como é sonhar ainda... o que nos fazem sonhar.. e nem vendem o sentimento que sentimos quando sonhamos... é uma pena....
dizem que antigamente vendiam sonhos.. não entemos o que os antigos dizam com isso.. os "humanos" hoje dizem que eles vivem os sonhos. E que sentem tão bem como nos sonhos. Mas muitos morrem por não conseguir viver como eles.. Eles estão acabando. Não há como viver sem tomar os comprimidos de dormir. não há...

almondega

Olhava pra ela, era a ultima almondega do spaghetti. Sempre as deixo por ultimo. Mas mal cabe mais na boca, mal dá pra respirar e já estou suando de tão cheio. Arh! mas é uma delicia essa almondega. Aaiii.. que dor! mas é uma almoooondega. Nooooossa! estou muuuito mole também. Até preguiça de mover meu braço até o garfo e depois até a almondega, não dá... tá muito longe e o garfo tá numa posição que não favorece eu pegar. Mas tavez se eu pegar ela com os dedos. Arrh!! mas não tiro minhas costas desse enconsto não!! Mas como ela virá? Force a mente!! imagine que ela esta vindo.. ela vem flutuando.. force a mente!! force a mente!!! concentre-se!! Arh! ela não vem.. tah lá parada.. vem almoooondegaa!! vem vem vem!! arh! não adianta... vou puxar a tolha da mesa.. hihihi!! ela vai chegar aki.. e vou puxar a toal CRASH!! droga.. menos um copo... CRASH!!! CRASH!! copo.. prato.. tudo se compra... vem almooondega.. ai ai.. meu dedo tá chegando lá! tah quase tá quase.. humm já tah sujo de mooolho..ai ai.. peguei.. hum.... tão linda entre meus dedos.. mas vou te comer...

hummmm.... hummm..... arhhh!! barriga....

era

ERA tudo uma questão de tempo pra acostumar o coração a sorrir novamente. em pé parado, com olhos fixos ao nada, sentia apenas o desmazelo ao qual foi submetido. seus musculos lutavam com gotas d´agua pra não chorar. preso, um grito lhe sacodia o coração. ERA tudo uma questão de tempo pra desacreditar naquela paixão que passara como o vento que lhe bagunça os cabelos e lhe faz piscar apos passar num campo minado de fantasmas antigos e duvidas persistentes. ERA tudo uma questão de tempo até adimitir a ridicularidade e superficialidade do sentimento que sentira. e de lembrar que os pés são a parte mais fria do corpo por estar mais longe do coração, e são estes que o sustenta no chão. e quis se afastar tudo do seu coração esticando o braço e sentindo a brisa lhe abraçar. afinal, a vida não lhe era apenas uma garota mal conhecida. É tudo uma questão de sorrir e achar graça do tempo que passou. longe do coração credito volátil que o fa apaixonar.

caso

Tow de caso com minha preguiça. Todo dia antes de levantar ela quer dah uma rapidinha... isso tah se tornando um vicio... como seu eu fosse alcohol... minha preguiça viciou em mim... tá ficando obsesiva... começa a me vistar no trabalho e vai a faculdade comigo. tá cansando meu cérebro e tah acabando com minha coluna pra eu poder ir dormir mais cedo. Só me deixa fazer as coisas que ela gosta... perdi minha opinião pra ela...Tô na duvida se traio ela ou se continuo nesse "relaxar".... minha vida tah ficando muito parada.... me venda um pouquinho de emoção ae....

posto

Daniel Sergio, 35 anos, jornalista do Estado de Minas, atravessava a rua Professor Estevão Pinto à altura a rua miguel abraas quando um corsa 1.8, vermelho, modelo 2006, placa LOV 6988 o atinge na perna esquerda após percorrer 30cm com o pneu travado pelo sistema de freios. O Carlton Red, terceiro da caixa, que portava entre o indicador e o dedo do meio vôou de sua mão e foi parar na espuma do condutor de gasolina dum posto Ipiranga, que naum ficava a mais de 10 metros do acidente, mas não despertou a atenção do frentista que a tinha perdido para o incidente. A gasolina da espuma vermelha, como o logotipo da marca do cigarro, entrou em combustão e o fogo aquesceu o cano e a mão de José Ricardo, 28 anos, a 2 frentista, que percebeu mas era tarde demais pra evitar a explosão do monza 2.0 L, alcool, de Gisele Assis, 52 anos, professora de historia, casada, 2 filhos, que, conseguentemente atira José Ricardo em um ângulo proximo de trinta graus até bater as pernas em um fiesta vermelho, estacionado por uma professora que mora nas proximidades, jogando o corpo de José para trás fazendo com que ele batesse a cabeça na capota do carro e desmaiando antes de cair de cabeça atras no carro que capotou sobre ele com o impacto da explosão. E uma série de outras pessoas foram esmagadas ou queimadas ou ficaram soterradas nos escombros do predio atras do posto de gasolina que também abastece alcool.
mas ninguem vi....

comprimido

sinto o sangue pulsar perto de minha orelha. Atras e em frente. Uma dor incontrolavel. Removeria as veias. Arrancaria fora como se não precisasse delas depois. O musculo aperta. Doi pra ler estas pequenas letras. Cada massagem já doi. Ja tomei um comprimido a uma hora atras. Seu efeito deve ser homeopatico. Não aguento. É atordoante. Nem dormir consigo.
Porque doi?
Deixa eu sentir a dor então......

volatil

Acabei apaixonando duas vezes no fim de semana. Descobri que meu coração é volátil demias. Agora tenho medo de nnca saber qual meu verdadeiro proposito. Fiquei montando meu coração com impressões. Um desdespero pra que as cosias acontecam rapido. talvez seja apenas uma vontade de me apaixonar de verdade. Mas tô sem paciencia de esperar as coisas acontecerem, porque se eu ficar sentado nada vai acontecer sozinho. Crio ciúmes do nada. De nadie. Continuo mantendo meus still-birth loves no meu still-born heart. Mergulhando cego por ae. Um tiro melancolico ela rua. um choro calado maquiado de feliz. uma prova triste de solidão. mais uma peça podre que cai do meu peito. Mais volátil fico a cada dia.

ego ago

a flecha que alguém cospe quando bebado, penetrando no orgulho de um coração ébrio, o ferindo.... sangrando ignorancia... o iludindo nas ebulições oniricas que foii imerso.... não me vale muito gastar a saliva a tais ventrilogos palhaços que falam mais alto que mim. me dah raiva não escutarem minhas palavras. que asco sinto disso.... como aprendem? o que querem provar? qual o medo que errarem? porque querem sempre estar certos? porque querem fazer esse showzinho todo? porque querem tanto um ego desse tamanho? mal cabe na caixola?

afff...

Chuva

Eu tenho esse guarda-chuva, mas não tenho essa chuva que cai. Meu guarda chuva além de não guardar a chuva, a leva para longe de mim. Mas não impede que ela toque meus pés. fico em pé observando a água que desce do tecido e cai até o chão e molha meus pés, bem fria, e fico a caminhar por ai. Apesar do corpo seco, meus pés ainda molham, e o vento me faz incinar o guarda-chuva para frente. incomoda situação. Se não fosse ficar doente, deixaria que a chuva me molhasse. Sentir a água escorrer pelo corpo. Deixar que a roupe pese com a água. Que o cabelo escorra pela cara. E descalço sentiria a água entre meus dedos do pé....
.....
..
....
.
O primeiro que achar o guarda-chuva e o estes tênis que fique com eles... sentirei a chuva de perto..

monológico

segunda-feira, 21 de novembro de 2005, 8:algum minuto.... monologo que tende a discurso recitado por um de calca xadrez...
De vocês que estão aqui hoje, quantos arrumaram a cama de manhã? A deixaram impecável, lisinha, uma superfície uniforme? Mania!!! Porque fizeram isso? Mesmo que ninguém além de você vá entrar no quarto? É apenas algo que aprenderam mas não podem deixar de fazer porque nunca se perguntaram porque o fazem. Somos cheios de mania e todos os dias as repetimos como se fossemos máquinas e ainda mais, sistematizamos nosso tempo pra fazer as coisas em menos tempo. E onde deixamos a espontaneidade? Padronizamos, modulamos, economizamos. Deixamos tudo medido, certinho, criamos um cenário para que nos filmem no dia a dia, como se fossemos parte de um filme ou programa de TV. Nos arrumamos antes de sair de casa para que uma pessoa que nunca mais veremos na vida não tenha uma má impressão ao nos ver. Comemos na mesa de jantar como sempre fizemos. Costume!!! Porque nunca nos perguntamos sobre o que estamos fazendo? Gostamos de falar mal, esquecemos de falar bem. Casamos como se assinássemos um contrato de amor, e a partir dai, cada um tem seu lugar pré definido na cama, direita ou esquerda. Saímos de casa e já levamos connosco uma enciclopédia de estereótipos que vamos agregando em cada um. Transbordando preconceito, mas isso é imutável, acontece sem sabermos, e já deduzimos o que a pessoa pensa ao vermos o seu cabelo. Ou falta dele. Há quem ache a moda fútil, que ficar frustrado por não ter comprado uma peça da coleção atual é idiotice, e há quem pensa que não se preocupar com a aparência, comprar qualquer blusa, qualquer calca é falta de senso. E mesmo quem não importa com moda compra uma blusa por achar bonita, mas se diz que não se preocupa com o que veste, porque não compra uma blusa sem nada? Uma blusa branca? Uma calca jeans comum? É claro que se preocupa com a aparência, mas tem preconceito por moda. Aprendeu a ter. Era o padrão comum de homem. Aprendemos a gozar dos esquisitos, esquisitos que não seguem esse padrão comum. Todo mundo deve ser igual? Devemos vir em série? E continua a ser assim. Depois reclamamos de robôs. Somos viciados em ser iguais e a não respeitar o diferente. Em ficar esperando uma coisa vir e querer que ela seja como a gente imaginou que ela seria. Esquecemos de sermos inesperados. Temos vícios de comer, começar a comer de um lado para o outro do prato. Temos vícios de pentear o cabelo, coçar o nariz quando nervosos, vicio de dormir de lado, dormir de barriga pra baixo. Somos viciados em conceitos e a não discordarmos com eles. Nossa mente é dura feito rocha, e cada dia que passa acreditando em uma coisa, mais duros permanecemos. È como se nós nos chamássemos de burros. Acreditei nisso por tanto tempo. Temos medo de saber a verdade, de quebrarmos a cara. Às vezes não experimentamos o novo por falta de coragem, por achar que aquilo não é normal, uma pessoa sã não o faria. Isso porque o significado de pessoas sãs são aquelas do padrão comum. Estamos sendo bombardeados a todo o momento por padrões de comportamento que devemos seguir: televisão, revistas, garotos populares da escola, nossa própria inveja, ira e egoísmo. Esquecemos de sermos nós mesmos e só lembramos quando estamos no quarto ou no banheiro, que ninguém nos vê, e temos opção de sermos nos mesmos.
Vá em frente, veja, sinta, cheire, fale, escute, experimente. Não seja mais um, a vida é curta quando se vista de perto, quando consegue sentir o que você esta vivendo. Desperdice, economize, compartilhe, ame, odeie, obedeça, dê ordens, brigue, sinta um soco, sinta a dor, aprenda a sentir dor, sinta prazer, desfrute ao máximo. Você vai ficar velho, esta na hora de fazer as coisas da sua idade. E não faça planos pra sua velhice, não sabe o que o futuro lhe reserva. Viva com as outras pessoas, o ser humano é um ser social. Não vive sozinho. Viva a cidade. Viva sua vida. Sinta.

diario

Há coisas incompreensiveis. Deveras incompreensiveis. Como ter que ficar preso em seu cotidiano convivendo com pessoas com as quais não gostaria. Enfrentando situações que evitaria se pudesse apenas empurrar e continuar andando. Como amar alguem novo todo dia. Pessoas amam pessoas difetentes todo dia. A vida continua. E a gente vive apenas nosso mundo. Dentro de nós mesmos numa vontande incessante de sermos forasteiros num lugar que vamos todos os dias e as pessoas acabam previamente que chegaremos e com que roupa estaremos. Quanto erros cometemos? Como remediaremos? Porque queremos remedia-los? porque não os transformamos em acertos? porque não? Nos aprendemos com eles. Mesmo assim passamos com 100 na faculdade aprendendo. Vontade de jogar tudo pra cima e voltar no tempo. Tanta coisa que jah deveria estar feita. Tanta que só aprendi agora e que deveria ter aprendido a muito tempo atras. Agora já não é tão importante assim.Só me salve de mim mesmo, de minha depressão. Desse medo do futuro sem mesmo antes experimenta-lo. É muito difícil se entregar ao vento e deixar tudo passar.. vem futuro.. me mostre você... tenho medo. Não tô preparado pra isso. mas não me encolherei de medo.. te enfrento de frente. sendo quem eu puder ser. Aguentando meu cotiano formal, querendo ler um livro todas as manhãs pra passar o dia com um ar de intelectual, pensando grande. Mas a preguiça me faz continuar sendo assim, e é como gosto de ser. É mais gostoso. Aguentarei meu cotiano e as pessoas dele. Agora entendo o que dizem com é a vida. e é bonita =) e ela muda todo o dia. Cotidiano? Há! todo dia é um dia novo. E deve mudar. E eu mudo. Eu juro que sim. Mas o resto é o mesmo. O resto é cotidiano. Mas eu o mudo. Já não entendo mais. Me jogo a cada impulso que tenho. Mas elas saum as mesmas. Pessoas do Cotidiano. Rá! Há coisas incompreensiveis =)

fleuma

Vivia pelas ruas perguntando por que ia. Não fazia ideia do que sentir e a muito tempo nada o afetava. Podia escolher seus sentimentos como as meias que usaria. Porém alguns dias, acordava com um sentimento só para o dia. Se alguém morresse, não saberia porque se sentir mal. Com um bebê no colo não lhe fazia mudar nada sobre o que sentia. Nem se remeter aos periodos de criança falando com uma voz fina e as vezes palavras inexistentes. Apenas mais um dia na sua vida. Passando pelas ruas, sem sentir nada por ninguém. Nem por si mesmo. Era como uma vida inutil. Mas se sentia como um ser sagrado. Poderia ser qualquer coisa que quizesse, simularia o sentimento atuando como se a cidade fosse seu palco, e todos os outros uma pequena platéia, cada beijo que dava era um beijo artístico, sem lhe incitar nenhum desejo. Não via por que se explicar. Era um ser unico. Sem medo da morte e vivendo feliz como ninguem pois não tinha o que temer. Depois de um tempo não viu necessidade de ter uma casa. podia morar em qualquer lugar, como um nômade. e foi para fora da cidade. Onde sem ninguem a lhe apreciar, morreu no desgosto, sujo e com fome.

cidade

No começo eles eram mais importantes que agora. Passaram de grandes influentes sociais para seres superfluos. uma profissão visonaria que tem a função de criar cidades reduzidas a crias casas. Onde foi parar a mente de vanguarda revolucionaria? Seria um medo de partir sozinho? Mas ninguem esta sozinho. Só um pouco longe um dos outros. É perturbante ter uma ideia presa em si e ela querer sair a todo momento. Mas não seria qualquer um para ouví-la. Onde foram parar eles? Quem poderia criar uma cidade estaria apto a entendê-la e saber que nada esta certo. Morrer de vontade de mudar. Morrer de vontade de ter influencia sobre isso. Não se meta em medo. Mude o que puder todo dia. Cada ação que você faça, altera um pequeno padrão. Teoria Dominó. Logo serão vários. Altere seu caminho para o trabalho, para a faculdade. Conheça o outro lado da rua. Sorria para um triste. Brigue com alguem. Faça diferença. Ame. E acima de tudo. Não aceite tudo que lhe impõe sem se questionar.

pueril

Finge ser dona da verdade. Acha que sua opinião está sempre certa. Não tem tempo pra ouvir os outros. Ou ouve e não entende. Com um tom mesquinho, não aceita que lhe definam assim. Sempre briga contra tudo que lhe impõem. Não aceita o que não entende e quase sempre não entende. Se apaixona a primeira vista, talvez seja um bom esporte. Tiro ao alvo. acaba quebrando a cara sempre. Se emburra quando lhe contradizem e sempre compra uma briga. Nunca a ganha num time de um só, emocional fraco. Ainda não saiu da adolescencia, a alegria as vezes é uma boa ideia, mas esta mais de 5 anos atrasada. Nem ao menos se conhece. As vezes chega contando os problemas internos. Conflitos contra si. E acaba perdendo. Acha que é uma pessoa madura. Mas ainda tem muito que aprender. Quebre a cara todos os dias.

samba

O vinicius disse que pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza. E é uma musica pra deixar feliz.. e nada tão bom quanto estar feliz. Estando feliz não dá pra fazer um samba... e nada tão bom quanto estar feliz. Andar na rua e sorri sozinho só por estar feliz emelezando a vida de quem passa do seu lado e cumprimentar quem nunca viu. Sentir o vento por ae como se nunca o tivesse sentido passando pelo rosto e bagunçando o cabelo. É sorrir suando ou com frio. Dá um boa tarde e agradecer a balconista e apreciar o sorriso. É fumar um cigarro, mesmo quem não fuma, só pra sentar e brincar com a fumaça. Sentir o gelado descendo na garganta e se alojando no estomago. Tirar o tênis e pisar na lama sentindo a terra escorrer pelos dedos. Acordar sem querer continuar na cama porque o dia vai estar muito melhor do que em qualquer sonho. Gostar do cheiro do cachorro e rolar com ele por ai e tomar um banho com ele. E não escrever um samba... e nada tão bom quanto estar feliz.
Nada tão bom quanto se sentir amado =).

angústia

Um soco na boca do estômago. Como uma vontade de.. droga! uma vontade de chegar lah e dizer bah! eu te quero sim.. faz isso não. Mas c tah gostando de outro garoto.. parece.. sei lá! eu naum gostaria dele.. mas eh mais atenciosa com ele.. aff.. cimúmes.. primeira reação forte de cimumes que eu acho que tenho sobrio. Mas bah! eu nem precisava de ter visto aquilo... esperava ansioso um oi seu.. ae resolvo te dah um oi antes...

Perder eh muito ruim. Ainda bem que naum sou atleta. Nem vi o resultado ainda, mas tenho medo de olhar pro placar. Me dou o não.. eu sei onde eu errei. O problema sou eu. Falta de ousadia... mas eu sou assim.. tenho que me recompor... arranjar um pouco de felicidade por ae... tah sendo tudo tão ruim...

Merda.. eu fui amaldiçoado...

Passos

Droga, todos andam diferente de mim. Tenho vergonha agora. Vou ficar aki parado e observar. Acho que são meus ombros. Será? Sera se ficam muito parados? estaticos quando ando? deixa eu ver.... anda.... É! não são eles. Mas olha aquela mulher! como eh divina! parece que flutua!.... mesmo com salto.. elegante. Hum.. anda.. não!!! não devo andar como uma mulher que pisa a ponta do pé junto ao salto. nãããão. Deve ser algo mais masculo como aquele garoto. Veja soh! calcanhar, pé inteiro e depois a ponta do pé. Balancando bem os ombros. como se batesse com eles em algo na minha frente.. dando ombradas. Humm.. anda... anda.. uau! .. anda.. nãããão, sou velho demais pra esse tipo de andar. não combina comigo. Estou muito desengonçado para esse tipo de coisa. Aquele senhor ali, é uma boa usa sapatos como os meus. Também pisa o calcanhar, sola inteira e retira o pé o apoiando nos dedos. Bem.. o que mais? postura ereta. Suave movimento dos braços, sentindo o ar passar, com calma. Sem essa euforia pueril dos jovens. Hum, interessante, elegante, sobrio, vou tentar.. anda... anda.. é se adequa a mim... anda... nãão.. não consigo. Não sei o que há comigo. Tenho que sair daqui de alguma forma. Não quero parecer um esquisitão desengonçado. Nããão! Droga. Sempre tive um andar viril.. atlético. Agora nessa decreptividade. Puxa! è! acho que devo retomar meu andar manco de muletas. Andar de velho. Droga!

espera

Fico eu indo em passos largos a espera do que eu imagino que aconteca. Não devo imaginar demais. Tenho que perder essa mania esperançosa de ficar imaginando as falas, roupas, ambientes, sentimentos, brigas, beijos, e tudo mais. Mas como é ruim esperar. Ficar na esperança de ouvir que você tem certeza que não vai escutar tão cedo. O tempo passa arrastando meu coração no chapisco. As Vezes sou tão intenso, as vezes quase fleumático. Tento ficar no meio termo, mas é dificil. Dificil separar a vontade da decepção. Mas como é ruim esperar. Fico querendo dizer as coisas antes de poder. Tudo podia acontecer antes. Quero parar de imaginar. Quero que seja!... quero te sentir o quanto antes. Mas quem sou eu pra merecer esses benefícios? Apenas um eu comum que quer tudo antecipado! desesperado. Querendo tudo antes do tempo, exigindo demais dela... Mas como é ruim esperar. Acho que acabo estragando tudo de ansioso. Sentindo ciúmes de quem importa mais pra ela do que eu. Querendo fazer mais parte da sua vida, mas não preencho nem uma pegada. Sendo um desastre. Sendo pessimista. O que será que ela pensa de mim? Fico no vacuo tentando me mostrar, mas sinto que desaponto. Fico com medo de ir em frente e me estabelecer.. ORH! sou assim... com medo de desagradar. Será que eu vou? será? Só não passar em branco. Em finale, queria que sua boca estivesse mais perto da minha lingua do que da dela. Queria que minha alma sentisse a dela. Sentir o cheiro do seu cabelo. Pelomenos um suspiro. Me valeria a semana... me renderias varios sonhos... me faria amar.

Me complete =)

leito

Já não sou tão viril. Tudo agora me faz falta. Nada me remedia. Meu coração doi de tristeza. Vivi com tanta vontade de futuro, de chegar mais rapido onde eu queria ir. Agora estou aki. Não posso aproveitar tudo que queria. Sentir o som das coisas ao andar na rua, o vento tentando me parar. O perfume das pessoas, as plantas em volta. De dizer o que sinto pra todo mundo, e não ficar mentindo com medo do que vão achar de mim. Por que só agora me sinto um bobo? Depois de ter passado todo minha vida com tanta confiança em mim. Tanta certeza de que tava indo bem. Esta vida foi tão vazia. Não sei como consegui viver assim até hoje. Sem saber a textura de uma flor. Sem saber como é deitar na grama, no sol, e ficar de olhos fechados sentido tudo a minha volta. Não, não foi uma vida que tive, foi quase uma morte, me atordoano. Talvez um castigo de uma vida passada. Há! vidas passadas.. só agora quase morrendo vou me preocupar em religião. Nunca tive tempo pra acreditar que alguém fosse me dá alguma coisa sem que eu corresse atrás. Me colocasse em algum lugar para que me acontecesse algo, seja bom ou ruim. Mas é certo que não foi uma vida. Não é uma vida sem dizer que ama alguem. E hesitar dizer que ama por achar que vai parecer um bobo. Não deveria ter preocupado tanto em que vou ter que comer mais tarde, em ter que ter tempo certo para cada coisa. Em cronometrar tudo. Em medir o que eu ia falar. DROGA! eu quero dizer o que penso. Quero sentir a textura das coisas. Quero poder abraçar alguem, de verdade. não soh um abraço frouxo, quase com nojo de alguem. Quero ficar o cheiro de um cachorro não mão pq eu o fiz um agrado e gosto dele. Ficar sentado e sentir minhas costas relaxarem, e ficar olhando pra frente vendo nada. Quero poder me sujar sem sentir nojo. Sentir a humidade da lama na pele. Agora, se pudesse sairia correndo, descalço por aquele gramado, gritando debaixo da chuva, cair e escorregar e rir de mim mesmo. E rir por estar feliz. Estar feliz por poder dar valor a estas coisinhas. Por poder viver enquanto posso viver estas coisas. No momento certo.

Agora moribundo não posso. Bela hora de se arrepender. droga....

faca

Se perde em suas coisas. Muitas delas nem nunca usou. Se culpa por ser algo que não queria. Se culpa por ter tanta coisa que usou pra parecer algo que não era. Pra fazer pose. Muita coisa já não lhe faz mais agrado. Intaum tenta imaginar tudo aquilo que jah perdeu por naum ter feito o que queria. Sente falta do que nunca teve, e muitas delas valem muito mais do que aquilo tudo que tem. Senta e olha pra si e vê que tem mais do que acha que deve ter. Lhe pergunta porque tanta carne no braço, porque tantos dedos na mão e no pé. Vai até a cozinha. Pega uma faca. senta no chão frio. Primeiro encosta a ponta da faca no braço. E não é necessário que faça muita força até que a ponte penetre na epiderme. A dor é forte. Sente o metal frio dentro de si. Por mais dor que sinta, aqla sensação é muito intensa. Parece que o resto do mundo não é nada perto daquilo. Deita mais a faca para que o resto da lamina corte mais. Enquanto sua pele rasga e o sangue vai saindo, sua cabeça se levanta. Em expressão de prazer e dor. Sente os musculos das costas se contraindo. Mal consegue sentir o chão frio. Não consegue mais abrir os olhos. Aquilo é muito mais intenso do que tudo que já viveu. A melhor emoção que jah viveu. Puxa a faca forte e deita o braço com o corte para baixo e o encosta no chão. sente o frio entrando. aquilo lhe é muito mais importante do que tudo aquilo que tem. E quando a sensação já não é mais intensa, decide revigorar aquilo. retoma em suas mãos a faca e lhe sopra a lamina pra que fique mais fria. Desta vez encosta a lamina na perna e não a fura. Corta com um movimento para trás, depois para frente. Sente o musculo rejeitando aquilo. Ou intaum querendo pertencer ao metal. Aperta aque pedaço de aço inox como se fosse atravesá-lo. Sente uma leve tontura. Sente que já quase voa. Deita um pouco em seu sangue. Ha muito no chão. Olha o teto de barriga pra cima, braços abertos, e feridas tambem. Olha para o causador de tanta emoção e a beija. Beija o cabo e depois a lamina. E a comprime em direção aos labior. Fazendo um risco do nariz ao queixo quase dividindo seu rosto em dois hemisférios. Se senta novamente. E decide sentir aquilo na sua barriga. Encosta a ponta da faca nela. Se inclina um pouco pra frente até que a faca una o piso à barriga. e ali fica por muito tempo sem que a faca o penetre. Até que já sem forças cai sobre a faca e com apenas um gemido caia no chão e saboreie aqueles ultimos minutos de dor e prazer.

café

Triste em todas as manhas. Sentada numa cadeira em frente a mesa. Afastada. Ve a fumaça do café subir da xicara como dançando uma melancolica canção. Se levanta e joga um pouco de migalhas sobre a mesa em frente a cadeira a sua esquerda. Repete o mesmo a direita. Volta ao seu lugar e serve café ás outras duas xicaras. Á esquerda e à direita. Não muito, quase um gole. Ainda sente o cheiro. Se senta e continua a olhar o café. Por 2 minutos. Fecha os olhos e suspira. O peito doi. Sua pálpebra se contrae, junto, a sobrancelha também, a boca treme. A mão vem ao rosto como um auto-consolo. Por algum tempo imóvel, um silencio quebrado por suspiros momentaneos. Logo com a mão que lhe consola, tira o cabelo do rosto e engole o choro. se levanta e vai à pia. Descalça, mas o piso frio não lhe incomoda. Esses incomodos já não lhe são importantes. Se apoia na bancada por um tempo e vira a ver a mesa... vazia... sente falta dos dois. Denovo suas pálpebras se contraem, mas mantendo o olho aberto. Ajoelha e se contrae num canto ainda com o jornal na mão. Acidente de carro. Pai e filha.

dentes

apostar na felicidade

apos tah na felicidade

=)

níquel

sentia o frio do concreto pelo corpo, embrulado em suas coisas, panos ou não, abraçando sua vodka e na outra mão uma moeda. A primeira coisa que faria ali quando levantasse seria comprar pra ti uma laranja. Lembrar seus velhos tempos ond bebericava hi-fi com os amigos. Quando tinha dinheiro e saia sem misérias. Aperta forte a moeda e os olhos também. olha fixamente para um ponto enquanto todos aqueles pés passam pela frente. O primeiro impulso seria comprar aquela fruta. Seu desejo. Mas a preguiça ganha da gravidade. E é naquela posição que permanesce por muito tempo. Preguiça. Sono. Vergonha. Fome. Sede. Sua mão que apertava a moeda perde um pouco de força. e ela sai rolando pelo chão de areia cimento e brita. A moeda gira. Mudando de piso. Agora de pedra. Vários pés a atravessam, mas nenhum a acerta. Há um bueiro na frente e é pra onde ela gira. Os sulcos no seu lado não parecem fazer a moeda parar. E o gosto de Hi-Fi se desfaz na boca. Um pouco de desilusão correi seu coração. A 3cm da boca do bueiro um pé lhe ataca por cima. e a moeda para. Seus pelos se arrepiam. Até perde um pouco da preguiça e sono que lhe prendiam ao chão. Ela esta longe do alcance de seu braço. Há uma selva de pés entre sua mão e a rodinha de níquel. resolve esperar a situação aquietar-se. Demora. Inquetação. Consegue fazer um movimento a frente. O movimento já é pouco. O chão é mais frio. A vodka aquesce. Denovo uma tentativa de aproximação. Estende a mão. Ela está perto agora. E como uma cobra, caminha ateh a moeda. Segura e a trás ao peito. Suspira... E imagina o dia que vai conseguir levantar e lhe conseguir uma laranja.

bloco

Ele acorda todo dia com o humor da cidade. Com o humor de cada pessoa que encontra pela rua. A onde vá, todos o olham como diferente. E é. Sensivel ao que a cidade lhe exprime. Não guarda vestigios de que não está gostando. Fala sem perceber, e quando percebe, não se importa, já aconteceu mesmo. É mais puro que o ar que respira, mas tão transparente quanto.

Vive por seus impulsos, as vezes sem nada na cabeça, e sem perceber que a vida passa, e como é curta, vendo que a cidade anda mais rápido que ele mesmo. As vezes se atormenta por não conseguir acompanha-la, por se perder no meio de tudo e se culpa de desatento.

Inventa seus proprios significados, se julga inteligente, e procura saber apenas sobre o que lhe interessa. Faz mau uso de si. Tem medo das pessoas que queria gostar. Medo de desapontá-las. Medo de perde-las.. e as perde por isso. Ama tudo que acha novo. Esquece o velho. Sua vida se transforma, cada vez mais nova, e se perde por falta do antigo.

Ao roer as unhas numa praça, flanando pelos prédios, se sente mais um. E não é isso que ele achava ser. E prossegue, por não fazer falta a ninguem.. triste...

soma

Ele não se interessa pelo mundano.. sem essencia.. não sabe o que eh ser amigo.. naum sabe o valor da textura de uma flor...

Não sei como ele pode viver assim.. acho q ele naum sabe o que eh uma vida normal.. sempre enfiado nos seus objetos, preso dentro de seu lar.. mal pisa na rua sem que seja util.. racional.. medido.. seus atos levam cauculos exaustivos... medo irracional de ser futil.. sem humor.. sem esperanças... tenta ser frio mas com um toque em seu coração choraria o suciciente pra encher um copo.

Não sei se ele tem sonhos... não sei ele sonha.. não é preciso sonhar.. é descartavel.. são suas opiniões.. não adimite sempre que tah errado.. sempre contorna seus problemas.. seus erros.. sem certeza as vezes... pura ignorancia o corroi de dentro e ferve seu sangue em um soco fulgás... ond bem depois mediria as consequencias...

ele faz sua vida... do jeito que ele escolheu... do jeito que ele acha que deve ser.. ele acha que deve ser assim.. asssim deve ser.. e ele é... é tarde demais pra ele mudar... não se quebra a cara com algo que passou muito tempo acreditando.. homem comum não anda pra trás... não volta e vai pelo rumo certo.. cria um novo prumo... e sobe ali um novo alicer.. caia ele ou não... nem sempre permanece na vertical...