quarta-feira, 18 de junho de 2008

sem

Coma e cuspa o que não é seu. Deságüe a salgada água que brota de suas glândulas e molham teus cílios fazendo brilhar filetes em suas bochechas fletidas de angústia. Esqueça do belo que nunca alcançou. Chute e olhe pra frente. Chega de tremer as pernas, sentado, ao se lembrar de esperanças que você mesmo criara. Lembre do que hesitou fazer. Dos sorrisos que perdeu. Do belo que não criou por estar cansado de ficar bêbado pra estar com ela e provar pra si mesmo que durante três meses a angústia e a dúvida foram tudo que ela te deu. E ser cruel o suficiente pra mentir pra si mesmo dizendo que não gostou dos fortuitos momentos de alegria que aquela te propiciou fazendo todos os momentos péssimos que passara durante mais do que o tempo que ela esteve. Esqueça todos os sorrisos belos que deu sozinho quando o sol, primeiro, iluminou seus pés. Quando cantava sozinho pela rua “Here Comes the Sun” quando o astro era a portadora dos cabelos castanhos claros. Todas as vezes que, com um lápis na mão, se esforçava pra se lembrar dos contornos daquele rosto pra em qualquer papel rabiscasse aquela beleza que nunca conseguiu retratar. E quando a via novamente fixava seu olhar na face dela tentando decorar todas as minúcias que nunca conseguiu ver.

Limpe do rosto todo vexame por não ter conseguido fazer durar aquele sorriso. Comece a mentir pra si mesmo dizendo que nunca foi nem será culpa sua. Volte a respirar apenas o sol real. Pare de esperar que ela te procure pra começar novamente a incerteza de uma alegria constante. Não deite mais desejando que ela corra atrás de ti pra dizer que “sim, eu gosto”.

E pare de mentir que não quer, pois quer! Você quer. Eu a quero. E ela me pede pra não dizer e abandoná-la. E castrado, com medo de feri-la, se cala. No silêncio que angustia mais do que a incerteza do romance por ela desfeito. Meu desejo que não cala e a busca em várias formas que ela nunca vai conhecer. Vil. Consigo mesmo. O desejo suicida permutara até que a ela encontre novamente em carne e osso e lágrimas e suor e saliva e unhas e mãos e dedos.

Não me calo. Apenas ela que não escuta por que a ela não digo.



post#100

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Disco

Quando foi que pegaram alguém e disseram: "A melhor forma de publicarmos sua música é gravarmos umas 12, 15 músicas colocar numa mídia e vender."?
E porque isso dura até hoje? Apesar do White Stripes já terem vendido disco em pendrive e o radiohead ter vendido o album sem uma mídia física e até mesmo o arctic monkeys que todo mundo já dancava o que na época se chamava scummy man, mas virou i bet that u look good on the dance floor quando virou disco pra todo mundo, que já dancava mas não sabia que música era, soubesse qual era só de ver o nome cantado no refrão.
Mas se nem é a melhor forma de ganhar dinheiro, pq alguém num quebra de vez com esse padrão até que todo mundo possa acostumar e assimilar que os discos não precisam necessáriamente existir.
Vi uma propaganda, deplorável, da Kelly Key (um nome que ninguém sabe pq existe) que ela mesmo diz que não precisa comprar um disco apenas por causa de uma música. Ela mesmo sabe que ela não é gente de fazer um disco inteiro. Ela vende seu corpo ali, e que todo mundo o deseja, com uma ou duas músicas apenas.
E bem. Pra produzir um pendrive que caibam uma ou duas músicas, ou mesmo um cartão de memória de uns oito, 16mb hoje em dia num sai nem barato, mas sai impossível pra vender. E como se ganha dinheiro mesmo é nos shows... se é pra explorar mesmo, que façam 5 shows por semana! Mas a questão é que façam essas mídias pequenas talvez até pra distribuição, que tenha lá uma caixa cheia dessas coisas pra experimentar com o nome da banda e das duas músicas, site da banda ou talvez um myspace tudo na embalagem, e imagina tb em que cada mp3player houvesse uma entrada pra essas mídías, seja apenas uma entrada prum cartão de memória ou uma entrada usb. aumenta um pouco o tamanho, mas se seguirem essa opção de recarregarem no computador ou pela tomada, mas sem usar bateria, que aumenta e múito o tamanho dos aparelhos, o tamanho não fica grande demais, e todo mundo pode passar numa loja de música, enfiar a mão nessas caixas e tirar uma coisa aleatória e ouvir e dizer, poxa, isso é legal.. copia pro computador, e passsa pros amigos.. troca um desses cartões de memória com um amigo, namorada, pai, mãe, professora.. enfim... se divulga muito mais as bandas e todo mundo pode fazer algo que se torna barato e fácil de personalizar.
Enfim. Disco pra que????

sábado, 13 de outubro de 2007

cores

Há muito tempo, ele, ali estava. A vida não lhe fazia mais um carinho nos cabelos com os ventos e brisas nas manhãs que as vivia a partir do mais novo e frio raio de sol. Ali sua felicidade jazia, já no acordar. Havia perdido o significado do amor a vinte anos atras após a morte de uma mulher que viveu ao seu lado. Ela que o fez pensar que amar era apenas cumprimentar alguém que ao seu lado vivia e que cumprisse suas tarefas já ditadas por ninguém e as esperava que fossem óbvias de serem percebidas. A vida lhe castigara as pele durante este longo tempo após falência que não só levava a única pessoa que lhe cuidava e alimentava todos os dias. A quem recorria a um ícone feminino sempre que sua masculinidade fosse corrompida por algum motivo burocrático. Com a morte de tal presença feminina, morrera também a vontade de apreciar o belo e a si mesmo, que sim, fora belo. Viveu sozinho toda sua vida acompanhado somente por aquela que dona de seus sorriso era e que a muito tempo em seu rosto não visitava. Sozinho se tornara, se concebia e permanecia até que um belo brilho e felicidade lhe retornaram aos olhos numa tarde onde vivia. Um lugar cruel e não muito bonito. No asilo onde já passara uma grande parte das primaveras que ainda lhe restavam, uma mão aos seus cabelos percorreu. Um carinho tátil que revigorara seu coração que pusera de volta um sorriso em sua face. Aquela mão portava um corpo que se revelava a cada parte tocada por ele. Corpo que aos poucos lhe devolveria a culpa de não ter vivido os anos que passara sendo apenas um corpo cinza e lhe pintava novamente com as cores que lhe pertencia. Um romance secreto no meio de outros que também portavam um corpo cinzento. Era primavera e para ele também. Revigorara e renascia após um outono que lhe deixara calvo e fraco e um inverno que o fizera frio e seco. Aquela mão que se tornara um corpo lhe fizera feliz em nobres momentos da redescoberta do amor que nunca havia descoberto. Aprendera com uma única pessoa que este sentimento vai além de um compromisso social. Seus olhos se perdiam sempre que seus lábios tocavam os daquele corpo que já fora uma mão e agora se tornara em amor. E tenro. Tenro se tornara com a inocência de um amor juvenil que nunca o tivera. O corpo, que se tornara amor, lhe recompunha as cores e cheiros na vida que havia perdido por nunca ter vivido o que lhe impuseram como erro. Aquele amor portava agora um corpo que se estendia em uma mão masculina. Descobrira o amor no corpo de outro homem, no homossexualismo que pela vida inteira concebia como crime e vergonha. E agora, após a mão ter se tornado um sentimento, havia ela buscado sua alma de volta em um convite para viver os últimos momentos de sua vida. E velho ali num asilo, não se firmava razões convincentes para que naquela extremidade do braço não fosse atrás do resto daquele corpo e homem.

E ele viveu. Com um sorriso morreu.

consumidor

uma vez que o poder do estado é fortemente ligado à economia, o cidadão como consumidor têm mais poder do que o cidadão como um indíviduo de uma democracia ou outra forma de governo.
Dite a si mesmo. Consuma a dor

domingo, 23 de setembro de 2007

suco

Ele se aproximou devagar. O que eu fazia não me permitia tomar aquela atenção à ele. Sorrateiro, caminhava devagar a passar pela minha frente. Quando o percebi, ele se aproximava de meu copo. Notei que talvez houvesse notado o odor de goiabas lindas e gostosas que exalava logo a sua frente. Então cometera o erro de esbarrar seu exoesqueleto em meu mindinho que ali repousava, próximo ao copo. sobre a mesa. A sobremesa a qual me oferecia estava sendo ameacada. Senti. Ele aproximava do copo e iniciava a subida. Escorregava suas finas patas no alumínio. Trocei-lhe com meia duzia de ofenças. Ele continuava. Persistente. E meu suco ali. Meu! como não? Bebo! ele se aproximava da metade do copo. Me alarmei. Tomei a iniciativa de me livrar dele. Mas o odor que ele exala sendo ameaçado não me agradaria sentir. Fui breve. Um peteleco. Ele não caiu longe. Logo imaginei que se realmente fosse o cheiro do suco, ele retornaria. Bebi... tudo.. e corri e lavei o copo. Sentei novamente. Há! venci um besouro verde. Não.. ainda não. Houve o medo de que ele voltaria.. ainda havia goiaba em minha boca. Houve ainda o medo dele vir até minha boca. A pior parte. O pavor de sentir aqle gosto à primeira contorcida de meus labios. Fui até o banheiro e escovei os dentes.
Pronto! agora quem é esse besouro! há! quem é!! Arh! meu suco de goiaba não...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

r

R. a letra que erra. Erre... em um perdido, sem erro, acaba em um pedido.
i can´t read u.
u can´t do the same in portuguese...
who should learn?
parla italiano? Prego!

arraste-se

Ela se portava como uma aristocrata. Uma aspirante à aristocracia. Uma emergente. Uma vontade de ser alguém importante e não ter que puxar o saco e ter o seu puxado. Tudo era carencia de afeto explicito em suas falas. Sua carencia e necessidade de curvar o mundo a si. Buscando os desejos dos outros querendo tomá-los e usufruí-los. Nunca se contentou em apenas dizer e notar. Conversar com os outros apenas pra coagir em suas falsas ambições. Suas omissões de vontades. Nada era explicito e cada vez mais se afogava num mar de "ninguém me entende". E realmente ninguém a entendia por passar tanto tempo sem dizer realmente sobre seus desejos. Seus anseios. O tempo já castigara suas feições e sua cota de afeto apenas inflava enxuta. A angustia lhe acordava todas as manhãs quando se olhava no espelho, onde voltava após se arrumar para se adimirar. Começa, então, a explicitar os seus anseios, mas não sendo o alvo deles. Sempre havia o outro. Mas nunca o outro pra si. E isso a digeria criando uma carapaça oca de pele e os ossos já começavam a se desfazer beirando a falencia da sua própria cobertura numa queda podre.
Arraste-se pois nada te resta.

diabetes é sempre plural.....

domingo, 26 de agosto de 2007

levi

Vi outro dia na BBC algum ministro americano (tu vuo fa la americano) criticando o governo brasileiro sobre a falta de competência de conservar as florestas e parques nacionais. Criticando incêndios clandestinos na Amazônia como se fosse só ir lá e parar no momento que o processo de combustão se inicia. Incrível como um ministro diz isso sem a menor responsabilidade, absurdamente leviano pra alguém em sua posição.

E o mais engraçado dessa história toda é que estes incêndios, inúmeros, espalhados pelo Brasil ultimamente tem na possível causa de seu foco o clima seco. Clima seco este que é resultante do famigerado superaquecimento global. Só não digo qual o nome do país que mais emite poluentes na atmosfera e outras “mídias de poluição”... o que só agrava a situação geral....

Estúpido...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

espasmo 10

Vai, idade... vai... sem muita vaidade...

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

consuma

Comece a jogar suas cousas fora. Seu desejo de consumo é mais forte que o de permanência das mesmas. Compre, gaste, renove. Viva uma nova sempre. Mude, altere, inove.

Consuma você.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

espasmo 09

Seu canto me encata. No canto. Um tanto, Um pranto.

Perverto-a. Santo, divirto-me.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

espasmo 08

Well, my hair has lost the H... become air. Became rare to my head.

sábado, 11 de agosto de 2007

energia

Engraçado como as pessoas conseguem transpor conforto visual pra energia pq estética é frescura. Essa casa tá com uma energia ótima... Esse lugar tem uma energia muito pesada.. O_o... é bunito e pronto =)

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

sonico

as vezes me pergunto se quem tá no trânsito e começa a buzinar realmente acha que buzinando ele desentope a rua. Tá que tem uns lerdos que se tocam quando buzinam. Mas me pergunto mesmo se eles acham que a buzina emite uma onda sônica que pega o carro que tá entopindo e joga longe.. PÀ!
Isso dá um bom curta...

sábado, 21 de julho de 2007

Como serão as interpretações de um psicanálista sendo análisadas por alguém que o analisa? Um espiral ou um cículo? Afunda! Afunda!!!

espasmo 08

Ignorância. Melhor amiga do poder.
Ignorância. Melhor amiga para eu poder.

Anómalo

sobre as decorrencias das incoformidades de deformações programadas pelo corpo. Entedenderam? Então. Não acho ser patológico essa indagação minha. Algumas pessoas deformam seus próprios corpos e dai? É uma sensção além das conformidades naturais dos corpos comuns. É claro que são anomalias. de Irregular. Estado de Anormalidade. Claro mas deduz-se em observação das propriedades comuns de propagandeação de termos e indução de termos comuns de fixação de frases feitas. Anomalia se encontra em uma categoria de deformações degradantes do corpo humano. Mas a pergunta é porque. Porque é? Fora a absorção que causa primeiramento um estranhamento da pergunta, que se torna inesperada, Um gaguejo ao tentar responder e uma resposta final que não expressa uma conclusão realmente conclusa sobre o que realmente pensa, causa pavor. É o medo de nada voltar ao que era antes. O arrependimento resultante de todas as transformações bruscas. Eu não queria comparar uma folha de papel com um corpo humano, mas quando se desenha, se não ousar a recriar o mesmo desenho em outas curvas e escalas, nunca se evolui. Desenhe grande. Mas por ser papel, se descarta. Se refaz com facilidade. Sempre averão os mais afoitos que farão tudo primeiro. A francesa orlan questiona essa anormalidade de uma forma interessante. Confronta a necessidade estética com as necessidades além das estéticas. Sensoriais. Já tive inúmeros ferimentos em meu corpo que após a condução as conformações naturais do corpo, causaram percepções diferentes de várias variaveis que circundam cada ferimento. Calor, Tato, Movimento. Talvez por esta percepção preliminar à noção da existencia de Orlan, causara minha aceitação imediata de sua proposta de arte. A implicação do uso, necessidade e particularizações dos outros sentidos além da visão. Não menos importante. Mas, até, talvez, a, mais, importante.
Até onde vivemos nossos corpos e até onde devemos modificá-los? Devemos ou podemos? Custo e benefício. Devemos e podemos. Nem um nem outro. Um e outro.

Mude

sexta-feira, 6 de julho de 2007

espasmo 07

as u can see... ass u can see...

terça-feira, 3 de julho de 2007

derrepende na woxy começa a rolar um som meio funk carioca.. e eu achando que tava rolando um bonde do rolê que é até normal de rolar na woxy. Mas não.. nem era.. reparei que tavam cantando em ingrês.. e bah! em inglês? funk carioca? WTH!! e num é que tem 'green go' fazendo esse tipo de som?

só num lembro quem era =)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

bends

Conversavamos hoje sobre meios tecnológicos e as interferencias desses novos "frames" nas nossas vidas. Citaram o Second Life e foi quando o Gustavo dissera que queria abrir um escritório de Arquitetura dentro daquilo. E me senti perdido por não conseguir mais acompanhar a evolução tecnológica do mundo. Antigamente eu sabia sobre tudo e achava ótimo. Fui me perdendo dentro disso e hoje perdi a necessidade. Tudo bem que é maravilhoso todo o planeta poder acessar um site e se reunir em um mesmo lugar. É conhecer? tudo bem.. É turismismo? é.. mas tudo bem. Quando isso acaba e se torna um evento? Quando o mercado nos colocou em uma conformação de cidade tal que precisamos entrar em um meio onde estabelecemos relações ultra descartáveis para abastecer nossa necessidade básica de afeto.
Foi quando eu voltei pra casa e sentei com um dos violões e veio The Bends pelos meus dedos. E percebi uma frase do Thom..
I need to wash myself again to hide all the dirt and pain
Id be scared that theres nothing underneath
And who are my real friends?
Have they all got the bends?
Am I really sinking this low?

E depois que cantei isso senti um calafrio. Que é pra longe disso que estou caminhando. Me desprendendo de meus contatos descatáveis e vivenciando mais a alegria e minucias das pessoas que me circundam e que me fazem felizes. As que conheço. The ones that got the bends.

domingo, 17 de junho de 2007

Prometeus



Video assustador.. Como se o Cérebro do Pinky e "Célebro" fosse dono da Google... e num capitulo mais demorado ele conseguisse conquistar o mundo. Maaaas... Não é tão simples assim... O problema é um pouco mais de informação pros usuários. O mesmo problema do Windows Vista. que tem em "vista" evitar que pirateiem programas dentro da plataforma. Mas e dai? quem quer usar windows vista? Só quando começarem a produzir softwares apenas pra estas plataformas. Mas sempre há uma maneira de burlar essa segurança fatídica. Liberdade de uso. Todos os programas da google são publicos, alguns com versões pagas, Mas pra que pensar em 2022 sendo que faltam 15 anos pra chegar nessa data e tanta cousa acontece paralelamente. Tudo muda. Tudo é volátil. Um dia a gente enjoa da google comprar tudo. Talvez uma nova forma de comunicação apareça. Muito cedo pra praguejar.


clica na imagem que aposto que aqui num vai dá pra ver direito.... tirei do Baunilha.org | Wulffmorgenthaler que é extraido e traduzido de wulffmorgenthaler.com que são uns dinamarqueses super criativos.. falando nisso.. super devia ter plural... =)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

busca

e então acordou com um sentimento vazio na garganta. Não no peito. Na garganta. De vazio que não pudesse expressar, sentir, saciar. Se passara um bom tempo que não se apaixonara. Se tornara tão fleumático como uma tomata 220v. Sua voz congelava em seus ouvidos. Aqles movimentos no barulho escuro enfurecia sua libido e aflorava num desejo apecente e voraz. Mas apos um breve suspiro na manhã seguinte e tudo cesava. Infortúnio fleumatismo aflorava. Percebera que necessitava que um romantismo maior além da breve explosão sexual repentina e noturna. Se aconselhara procurar uma figura feminina onde novamente pudesse desejar dois labios como um criança por doce e não um amarelo por do sol que dura menos que a florescencia de um ipê. Belo por instantes.
Procura agora uma mulher como cura de seu fleumatismo. Um romance pra mudar sua vida.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

will u still need me?
will u still feed me?
when i´m sixty four...

é paul.... num deu....

terça-feira, 22 de maio de 2007

bar

'Ele se senta sempre ali e pede mais dois copos'. Coxixou a bartender para o garçon referindo-se aquele homem super discreto de camisa preta e calça jeans sentado na mesa 18 com mais dois copos cheios sobre a mesa.
Dialogava com seus amigos na mesa do bar como sempre. Sempre às sexta ou quando eles apareciam sem avisar. Odiava quando isso acontecia, pois por mais atarefado que estivesse, e eram tão persistentes que poderiam fazer um elefante vestir uma blusa por conta própria. E a pior parte é que seus amigos não eram muito socializaveis. Nunca pediam mais cerveja, nem nunca a serviam. Sempre bebiam e comiam, mas não pagam a conta. Porem o homem de camisa preta nunca estranhara tal situação. Porem estranhava a reação dos outros no bar. Especificamente naquele bar. E não sabia porque seus amigos sempre escolhiam aquele bar.
Estranhara aquela 6ª-feira, onze de 05 de dois mil e 07 quando escutara a bartender dizer algo sobre ele. E a encarara com um olhar de dúvida expressa em suas sombrancelhas que realmente lhe sombreavam os semblantes. Sentou da mesa e seus amigos permaneciam em silencio e estáticos. O bar que já se encontrava vazio, tornara-se mais inóspito e sentira o assento desconfortável. Encarara novamente o garçon e a bartender e seus amigos insistiam na brincadeira. Resolvera ignorar e fixou seu olhar na janela em sua frente. Brevemente figurara dois vultos lhe fitando. Seu olhar transpassava a transparencia do vidro que sempre coberto por uma cortina, impedia que o interior virasse vitrine à fora. Mas a janela foi se tornando cada vez menos opaca e assim as paredes e de repente podia ver com clareza, o logradouro onde estava. As luzes se tornaram mais fracas e às da rua imperavam. As duas faces o fitavam com uma cara de dúvida, a mesma que fizera à bartender. E, então, percebera que aqla cadeira desconfortável era um pilar demolido no meio de escombros em um lote vago. O Homem de camisa preta não entendera o que fazia ali. E os dois vultos continuaram seu percurso original. Ele se levantara e fora pra casa.
Nunca mais seus dois amigos o visitaram. Até então.

domingo, 20 de maio de 2007

vou ligar meu fone no microfone pra gravar meus pensamentos...
Samir, seu indie´gente
O diz'curso te a'pé'tece? jejejejejejeje

quinta-feira, 17 de maio de 2007

a friend affraid of fun

sutil

Não há uma alma, não alma. Não há um coração são. Apenas versos perversos que contra, dizem a mim. Versos que me viram ao avesso numa poesia em prosa. Me moi sutil uma necessária necessidade pueril.

domingo, 13 de maio de 2007

icones

Acho que antigamente todo mundo tinham mais preocupações com o exterior de si. Mas hoje todo mundo só quer falar de si. Se mostrar. Encantados com as personagens que vêem nos filmes se sobressaindo e vencendo e inspirando estes a se identificarem e querem se mostrar com tais idolos. Eu eu eu.. Me enjoei disso. É um excesso de midia individual na qual se expressam e buscam aceitação e identificação com outras pessoas as quais almejam. Frustrante. Não há mais vida social fora de si. Tudo acontece por dentro. Todas as impressões que criamos. Alguns viraram incapazes de se sociabilizarem sem esses icones de si mesmos...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

recomendação 01

Já havia um tempo que eu assistia à alguns filmes e que por tras de um roteiro ótimo, rondava uma história boba de amor. Talvez algum caso mal resolvido do roteirista. Algo inspirado em um música que renderia um clipe e não um filme. Já não me apetecia mais ver filmes sérios pois era tudo tão banal e repetitivo. Chatice.
Mas acabei de ver um ótimo, mas só me interessou vê-lo por na sinopse estar expresso que era uma dupla de arquitetos (O Jude Law e o Martin Freeman) que têm um escritório de paisagismo no King´s Cross - london - e é um escritório bem equipado, lindo, mas uns caras Bosnios assaltam o escritório, e o mais legal que os caras incrementam parkour pra se locomover até o local do crime. Mas tudo bem. É só o começo do filme e até então não tem nada demais. Mas pegando pelo roteiro e pela direção do Anthony Minghella torna tudo mais real e condizente. Talvez por ser um filme britânico (tá certo que tem uns produtores americanos por trás mas é só dinheiro), mas por ser um fimle europeu já tem uma carga emocional e coerente cem vezes maior que um filme comum americano. E todas as minuscias bem feitas, todas as expressões com raiva, as cousas sem pensar que dizemos quando discutimos e pensamos em nós própiros correndo da culpa e a empurrando pro receptor mais próximo. Isso faz o filme maravilhoso. Eu falando num vai adiantar muito. Mas é maravilhoso e recomendo pra qualquer pessoa que tenha algo no cocuruto. Fora isso, as metáforas arquitetônicas são ótimas.. ahahahahahaahah

eis os links pra baixar
http://www.gigeshare.com/preview/ddfdgf881g6g778857f8fg218c21ddc8/
http://www.gigasize.com/get.php/1231957/dmdbande.www.therebels.com.br.by.onix.avi
http://up-file.com/download/e51f2d567846/dmd-bande.www.therebels.com.br.by.onix.avi.html
http://you-love.net/download/e51f2d567846/dmd-bande.www.therebels.com.br.by.onix.avi.html

tá sem legenda.. mas alguns sites por ae tem.. só usar com o bs player....

ps: O filme chama invãsão de domicilio - Breaking and Entering.... =)

sábado, 5 de maio de 2007

receber

pra quem quer receber o Suplemento Literário.. melhor periódico que tá tendo por ae....
só preencher...

http://www.cultura.mg.gov.br/?task=forms&sec=6&cat=16&frm=6

quinta-feira, 3 de maio de 2007

mentira

Hoje a noite ela não me preencheu. Ela a quem sempre recorro um carinho a qualquer momento. Ela a quem recorro ver beleza quando tudo me volta me exprime um pleonasmo.. uma redundância de aparencia. Ela que preenche meu coração num folego absurdo que me vicia em a elogiar. Mas esta noite ela não me preencheu. E me senti perdido sem ter a quem recorrer. Me deixara castrado de outras oportunidades. Me rendi a vida a uma única obsessão. Algo que criei sem existir e me perdi devovo dentro de uma mentira. Uma me_tira de mim. Que envolvia ela. Com quem nunca terei vivos estes momentos. Quero uma verdade contigo. De corpo e todo o resto.

contradizome

na verdade eu tenho medo de muita cousa.. quando na verdade eu não devia ter coragem de nada... pois é tudo mentira...

sábado, 28 de abril de 2007

fora

Tudo é uma questão de tempo. Até que enjoaremos de tudo. Luto nas cousas velhas. Tudo em preto. Minhas lembranças em sepia. As idiotices que fiz pra parecer um cara legal quando na verdade não tinha nada a dizer. Quando na verdade era apenas um vicio estar ali. E querer conversar com todos. E não havia nenhum assunto. Preciso de mais vida e menos casa. Daqui preciso da cama. Do resto preciso de tudo.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

espasmo 07

a dor sente o docente por um discente displicente

quinta-feira, 19 de abril de 2007

pedestres 01

vi algumas pessoas na rua hoje... algumas me intrigaram pelo comportamento e decidi escrever sobre pessoas que vejo na rua sempre.. mesmo que não sejam verdades, apenas situações adversas com pessoas que nem sei se realmente existem.
Havia um homem.. eu notei em sua face. Havia rancor e medo. Uma angústia. Uma dúvida. E ele caminhava sem saber o que fazia. Sem saber o que fazia andando. Seus pés o punham em mais dúvida. Passava seus pés pelo chão e não percebia que o fazia. Suas mãos jaziam sob seus braços pendurados no corpo apenas serem parte. Se desmontassem, os retiraria pra aliviar o peso. O que ele queria era um conforto, parar seu corpo sem a preocupação de suas responsabilidades. A dúvida que beirava a morte o matava antes mesmo de consumar seu desejo. Ele passou.
Logo depois havia uma mulher. Ela carregava uma sacola velha de feira. Aqlas sacolas coloridas quem usavam pra comprar frutas antigamente. Mas ela vagava com a sacola pouco cheia com passos lentos retardando a volta para casa. Aquela avenida lhe parecia mais interessante. Com várias pessoas que queria conhecer. Com quem queria parar e conversar. Ela desejou uma bancada com uma placa "faça amigos aqui". Não queria voltar pra casa. Se casou sem desejar. Queria uma compania e achava que tudo funcionaria como funciona consigo. Tudo fugira de suas espectativas e ficou perdida em sua propria casa. Passara a comprar menos pra precisar sair mais. Ficava conversando com os atendentes da padaria e do mercado tornando o expediente mais interessante. Mas sua vida não tinha mais o mesmo glamour apaixonado de seu noivado. E ela passou.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

protesto 01

Ninguém mais se importa com a própria rua onde mora. Só com o muro de sua própria casa

cenário

A grande diferença das ruas de aqui são os cenários e o fetiche de usar o carro. O que é o carro afinal? é uma bolha na qual você senta e se locomove fazendo o mínimo de esforço. Alguns com mais conforto que o outro. Uma bolha que se locomove em um espaço público e o torna privado momentaneamente. É MEU! O cenário desenvolvido ali é composto de sinalização de trânsito e luzes vermelhas de freio. Quando se anda pela cidade o cenário se torna diferente. Sua atenção é voltada para os marcos e volumes protuberantes. Inclusive pelos carros. Quando este cenário deixa de ser apenas estético, quando a violência e a falta de atrativos visuais são proeminentes, voltamos à necessidade maior de nos satisfazer do fetiche de um carro ou outro veículo automotor distinto.
Em Paris, por exemplo, onde este atrativo visual é muito maior que em uma cidade como Belo Horizonte, e um carro é mais barato de ser adquirido, as pessoas andam mais pelas ruas. Talvez porque se saciam por aquela beleza monumental e imponente. Até o suor na cultura francesa não é tão nojento como aqui. Mas se sua menos andando por Paris que por aqui.
Mas a composição de cenários e a incorporação do usufruidor como personagem é significante para a utilização do espaço público e composição do mesmo.

deleite

Procuro em ti todo conforto que busco num momento triste. Quando preocupo em não me importar com o resto do mundo, em me deitar e fazer de conta que nada mais importa. Me confortar nos seus braços e esperar que me sinta bem. E além disso, portar em meu coração todo colapso caótico de minha paixão. De me entregar com fervor no nada que nos condensa e repousamos moles num leito de gozo. Deleitar-me em seus beijos e confortar-me como se nada mais importa-se.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

espasmo 06.

minha fatura é uma fratura à minha fartura

quarta-feira, 28 de março de 2007

espasmo 05

me tira do sério uma mentira dum sério...

seu

Tudo começava na sua garagem pela manhã. Estava dentro de SUA casa, e agora dentro de SEU carro. Ele odiava que seu filho estacionasse o carro prendendo SUA vaga, por isso decidiu demolir a sala e ampliar sua garagem. E nunca parava o carro de costas para a rua. Gostava de sair com SEU carro de frente. Preferia assim. Por isso mandara impermeabiliziar e cimentar o antigo jardim de SUA esposa, que fazia uma ótima composição com a sala. Ele dominava a rua com SEU carro. Sentia como se ela fosse dele. Odiava quando alguém entrava na SUA frente o impedindo de avançar, ainda mais quando um carro de qualidade inferior ao SEU e odiava mais ainda quando não o deixavam entrar nas vias coletoras que o levavam à SUA empresa. Tudo na rua devia funcionar como ele previa. O que acontecesse de errado, sua ira o corroia por dentro e saia com forma de xingamento à qualquer pessoa que se desviasse de seus planos. Suas mãos no volante quente acima de suas pernas apoiadas no estofado confortável, respirando o ar condicionado que se relutava em resfriar o ar quente que se aquescera no sol enquanto ele trabalhava, suas costas relaxavam no espaldar longo da poltrona, tudo aquilo que fora projetado para que o confortasse e fizesse com que aqle espaço interno, apertado, mas gostoso, o fizesse se sentir como em casa, a raiva que o corroia o fazia esquecer de tudo aquilo que formava o ambiente que o fazia ser dono de toda a cidade enquanto motorista daquele sedã azul.

terça-feira, 20 de março de 2007

som

O que acontece com a música hoje em dia? É tão facil criar uma música que muita gente sem talento compra uma guitarra e faz umas músicas tão bobas, mas que são fofinhas e se vestem feito burgueses europeus do sec. XVIII do sec.XXI e fazem sucesso porque menininhas os acham bonitinhos e, claro, como não são boysbands, os garotos tb gostam pra agradar as garotas. Aqla velha cousa. Faça uma música pra dançar e a venda. Não precisa de ser boa. Apenas que dê pra dançar. E dê! Venda! E vivem perguntando por ae onde está o rock hoje.... Está onde sempre esteve... Fora dessas bandinhas, as quais garotas gostam, e garotos fingem gostar....

Procurem ouvir música...

rua

Acho que todos seriam mais felizes se saissem à rua se envolvendo mais com ela. Se envolvendo mais com a cidade. Brincando com as texturas e linhas disposta no chão. Com as formas dos prédios. Sentindo as bolinhas da sinalização tátil a cada esquina. Seriamos mais felizes se brincassemos de pular nas tampas de caixas de telefone, luz ou incedio nos passeios.. aqlas que fazem barulho. Se corressemos pelas linhas brancas ou pretas das calcadas portuguesas. Se pisassemos sobre troncos de árvores arrancadas durante uma caminhada ficando alto durante isso. Se tratassemos melhor da rua, como se ela também fosse nossa, apesar de realmente ser, e não a aceitarmos como tal.
seriamos mais felizes.

quinta-feira, 8 de março de 2007

filme

Ali eu o via. Sentado de costas pra mim. Sentia medo de me aproximar. Lhe daria um susto. Ele não esperava me ver aqui. E via um filme, concentrado, no escuro, seus olhos perdidos na luz do monitor. Ná caixa do filme aqui atrás dizia ser um filme de suspense, mas não anda muito parecido com isso não. Eu seria um susto maior que o filme inteiro. Seus braços sobre a espreguiçadeira. Pensei em tocá-los e dizer alguma cousa. Há muito venho tardando lhe dizer algo. Dúvida. Muita dúvida. Droga! ele é meu filho. Tenho que lhe dizer algo. Tenho que ir até lá! ... [..] ... NÂO! tira essa mão dai. Não adianta. O susto não ajudará em nada. Tenho que me conformar. Já se passou muito tempo. Ele já é grande. Mas eu assustaria até mesmo ele. Há 5 anos que não me vê.
Há cinco anos que morri. Voltarei a minha vida de fantasma.

bobo

Como explicar pruma garotinha de sete anos de idade porque você tenteou suicidar, Frank? Como não se sentir mais bobo ainda após fracassada tentativa de extravio de sua alma? Qual deve ser a sensação de uma pessoa real diante de tal sutiação? Faz bem isso?

Afinal, a gente não escolhe quem a gente ama, né naum, Olive? =)

oleopetr

É mais fácil fazer um acordo com o "Brazil" do que continuar criando guerras no berço do petroleo. Alegar que países portadores do negro óleo produzem armamento químico pesado, enquanto vizinhos os portam abertamente como escudo a tempos.
É mais fácil gastar dinheiro honestamente do que inventar desculpas pra se banhar no mar que um líquido que move seu país.
Sr. Secretário de Agricultura do país em questão que porta vermelho e azul em sua paixão, quem disse que não precisam de etanol? Acorde, señor!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

espasmo 04

ser tão sertão......

ser tanejo.....

sábado, 17 de fevereiro de 2007

cinzas

O cigarro lhe tocava os lábios como se fosse um beijo. Ela o sugava pra dentro de si e o expelia pelos labios contraidos lancando a fumaça para longe de si brincando com ela por dentro de sua boca.. Ela tinha uma pose contagiante. Era lindo como ela o fazia. Eu a adimirava de longe com sua mão atirada para a esquerda formando um angulo reto com seu braço. Os dedos mantinham o cigarro na horizontal e a fumaça dançava lhe desejando. Formava desenhos lindos... Lindos como seu rosto. De perfil ela atiçava minha paixão. Seu queixo austero, seu pescoço donairoso seu corpo garboso. Sua boca se virava para alcançar a base do cigarro se sua mão se encaixava por debaixo do queixo. E era linda. O fazia com elegancia. E eu me apaixonada por aqueles momentos. A admirava ali. E ela se fora sem mesmo me tragar. Ciao, bela!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

persuadir

mostrar um video legal a um amigo é um ato de benevolencia para fazê-lo rir ou uma indução para fazê-lo acreditar que sua casa é um lugar legal?

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

variantes

Pat.. eis a teoria..
Há um foto... Ela simboliza um objeto.. é um ponto de vista de um objeto... Ela exprime uma sensação sensorial do mesmo. Ela marca um ponto de vista e nos para no tempo ao por-nos a obserservá-la. Ela continua estática e muda. Nos incita transpassar aqle momento curto. A propor uma continuação. Muitas vezes não. É apenas um momento parado no ar...
Algumas vezes, as fotos de momentos casuais poderiam durar um periodo mais longo. Algo mais do que nada. Um movimento. algo que desse mais calor e provocasse mais memórias atiçando saudades. Um pequeno filme de um momento. Um gif. Hoje é tão facil de produzí-los com ou sem som. Algo substituirá fotos casuais. Não fotos.. mas momentos.. pois a foto não substitui momento. A foto substitui um instante. Um instante premium. Talvez... uma corrida de bunda, ou mesmo uma tarde alegre. E se faz um instante maior... um momento... Afiz feliz...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

unir

No céu se compunha um por do sol perfeito com tons laranjas, rosas e azuis. Não me lembro de onde havia achado este lugar. Mas quando o vi soube que aconteceria ali. Na costa havia uma rocha que se avançava em balanço em direção ao mar. Uma pedra imponente e grande o suficiente para caber todos os amigos. E eles estavam lá instigando minha felicidade. Meu corpo agia de forma histérica e mal podia me conter parado. A pressão interna em meu corpo era intensa o suficiente pra me convencer que eu ia explodir. Olhava para o nada contente pois ainda não tive coragem que focar minha visão para a ver nítida. A música a anunciara momentos antes. Ela tomara conta de meu corpo fazendo com que toda aqla histeria se tornasse mais intensa. Finalmente a vi. Como podia conter o meu sorriso? O sol a iluminava enquanto me sombriava em seu ponto de vista. Ela caminhava em direção à minha silhueta enquanto o vestido branco me ofuscava. Enfim, Lado a lado e o sol sombreando metade de nossas faces como se houvessemos unido as luzes que nos definia Olhamos desamente no fundo dos nossos olhos como em um momento eterno. Foi suave e como se não houvesse mais o meu corpo. Apenas senti... Casamo-nos ali.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

chico

Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser todo ruim...


Mas com os amigos que tenho... me fazem me sentir todo ótimo =) adoro eles... num é literário.. mas é um desabafo a favor do amor que sinto por eles... apendir a amar com eles..

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

lugar

Um lugar. Reflexões sobre um lugar. Um lugar grande, ou pequeno? uma sala? um lugar aberto? ou apenas um lugar? Vermelho? Preto? Quando digo cores.. a imagens que se tem é de cousas coloridas ou de planos de mesma coloração? Fundo. Estreito. Comprido. Alto. Baixo. Ainda tá imaginando? Um lugar. Um cubo?

libertino

De repente uma palavra toma conta do meu cotidiano. Libertino. A banda.. o filme.. termos em textos lidos recentemente... seria um apelo de meu sub-consciente? Ou mesmo pelo soar da palavra? ou por ser algo diferente do resto todo? Uma palavra que surge no cotidiano que seu significado vem e diz uma experiencia tentadora. Afinal.. sexo tah em tudo hoje em dia.. nos outdoors.. nas brincadeiras bobas entre amigos... em 50% do seu dia. Mas ainda é algo subjetivo pra uns.. algo proibido pra outros.. algo livre pra muitos.. vários libertinos...

idealismo

Sentava no meu lado, ostentava seus longos e lisos cabelos loiros aumentando meu desejo sobre ela. Estavamos próximos um do outro em cadeiras normais, porém não os olhavamos. Havia algo entre nossos corpos além do espaço vazio. Não queria saciar meu desejo por ela. Queria aumentá-lo. Queria desejá-la mais. Encostei-lhe a mão sem próposito enquanto a abaixava para apoiá-la na cadeira. Vi que ela me olhara nesse instante, mas continuei a olhar pra frente e observar o lugar. Fico a dar espiadelas de sosleio em seu corpo esguio e esbelto. Fino e elegante. Seu rosto era lindo, notara em outro momento. Como de costume, começei a balançar minhas pernas de dentro pra fora, pra dentro, pra fora.. movimentos ondulares normais de quando me apresento nervoso. Percebi que ela começara tb. Fiquei na dúvida se fora por minha causa ou pura coincidencia. Resolvi então parar. Ela demorou um pouquinho, mas parou logo em seguida. Comecei uma nova série de movimentos, porém ela não continuou. Me achei um bobo, então parei. Queria me apaixonar para ela. Olhei para a direita para vê-la. A vi. Ela não olhara pra mim. Mas podia ver sua boca. Era linda. Me apaixonara. Me senti um bobo. Olhei para a esquerda na dúvida se lhe falava alguma cousa. O tempo se passara perdurando minha dúvida. Olhei pra direita com um A que se desprendera de minha boca e vagou ondulando sozinho no ar. Ela se fora.

controle

A Google já me assusta. E já tem tempo. Se houver uma guerra num futuro próximo, quem for aliado à Google certamente terá uma grande chance de se sobrevaler porque não terá como usar a internet sem que passe por um conteúdo deles. E ainda controlam o conteúdo que tem dentro de nossos computadores. Tem algo mais assustador do que a expressão "alguém está me controlando"? Horrivel. Mas se for pra pensar nisso com medo é igual não sair de casa pra não ser roubado/sequestrado/morto.
Mas só acho que deveria haver uma nova rede de informações paralela a internet. Não há necessidade. Mas deveria ter.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

textura

O espaço, o ar, o tempo ainda não fazia diferença ali. O vazio repleto de outras pessoas desconhecidas em volta servia te contratempo escuro e não havia necessidade de olhar pra ele. Nem para ela. À ela eu sentia. Sintonia. Nossos corpos embalados pela música e pelo desejo de um ao outro. Nossos rostos próximos propiciava que nossos labios se encostassem, mas não nos beijavamos. Por um tempo foi bom assim. Mas os labios enfim deixaram de ser apenas labios e sim bocas. Completas. Dentes. Labios. Linguas. Uma canção. Dois quadris. Uma textura irresitivel no corpo dela vinha de sua blusa. Era ótimo abraça-la e a acariciar durante. Uma noite de mentira e de sentimentos descartáveis que alimentavam a libido. Todos os equivocos poderiam ser consertados depois, não havia necessidade de discussões.
Enfim o as pessoas que formavam o vazio o tornaram cheio. E a noite deixara de ser escura. Não havia mais música. E uma duvida a mim resta. Terá revanche?

domingo, 28 de janeiro de 2007

Espasmo 03

Descarte Descartes... o René

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

espasmo 02

together to get her.....

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

desculpas

Nunca há duas opções. Sempre há uma e um desvio de desejo. Sempre há o que deseja e o que imagina ser perfeito. Quando está perto de decidir por algo, aparecerá algo ainda melhor. Uma opção que não deve ser pensada. Se agarre. E sempre há uma maneira de desistir no ultimo instante. Sim, instante e não momento. Instante simboliza uma fração de tempo menor que momento. Não tah escrito em lugar nenhum, mas é. Decidi mudar a palavra no ultimo momento. Sim, momento porque estou escrevendo. Não foi um instante. Pensei antes o que escrever. Demorou. Mas pra falar é mais rápido. E pra serve a expressão "Cara de Pau"? pra ser! Pra mudar de uma hora pra outra por algo que deseja mais que a primeira opção. Fui hipocrita porque tive que ser. Era a essencia do texto. Mudanças temperamentais exporádicas. Todo mundo tem. Pra que viver a mesma vida o tempo todo. Pra que se preocupar com nada? Porque se nada não preocupa? Ocilam minhas vontades. Desejos. Como estar com o computador ligado o tempo todo e conseguir concentrar em uma cousa apenas. Não existe. É muito dinâmico para se render a uma cousa só. E se fiquei escrevendo isso até o fim? Não, desisti e fui ver outras cousas. Me chamaram a atenção. Um cheiro, um brilho, uma mulher. Sempre há outra mulher. Nunca existe uma apenas. Então.. você decide por uma ou fica na dúvida pelas duas e no final não há ninguem, ou mesmo decide por uma e no fim das contas, é cara de pau o suficiente para largar tudo e ir para a segunda opção. São desejos. A principios tão simples, mas a dignidade, orgulho e ignorancia os complica de forma que não há como se decidir por um simples beijo. E no final, pra qualquer que seja o resultado, há uma banda perfeita pra escutar.... Blind Melon

esse texto aconteceu... não se importe se uma hora ele se sobrepos ou sofreu de disturbio bi-polar de humor... foi como as escolhas... seriam escolhas desculpas? =)

outono

Tudo é uma questão de tempo. Até que enjoemos de tudo. Luto nas cousas velhas. Tudo em preto. Minhas lembranças em sepia. As idiotices que fiz pra parecer um cara legal quando na verdade não tinha nada a dizer. Quando na verdade era apenas um vicio estar ali. E querer conversar com todos. E não havia nenhum assunto. Preciso de mais vida e menos casa. Daqui preciso da cama. Do resto preciso de tudo.

linguageirismo

Existe uma categorização quando a gente denomina uma cousa com uma palavra em outra lingua. Uma palavra cotidiana remete a um senso comum e nem sempre muito agradável. Apesar do português ser uma lingua super rica em verbetes, nossa maioria usa pouquissimas palavras em seu vocabulário normal. O que faz com que usemos as mesmas palavras no dia a dia por uma questão de convivência. O que faz palavras com, aparentemente, o mesmo significado se tornarem diferentes? como imprimir e plotar. Porque print and plot got the same mean. Plotar, no meu ambiente diário se tormou imprimir uma folha maior que A4. Muita gente nem conhece o formato A4 de folha, e papel sulfite e officio são as mesmas cousas. Enfim, loja, boutique e maison tem o mesmo sentido. É o nome que categoriza o tipo de comércio. Porque espaço gourmet? Resort? happy hour? Drive Thru? As vezes acho que deviamos ser como os portugueses e traduzir tudo.. inculive mouse pra rato. As vezes não.. é bom categorizar e ficar mais fácil de compreender as cousas. Bem que as vezes fica meio "over". Mas tem tanra palavra mais bacana por ae.... em portugues mesmo.. que não fica "pesado demais" hahahaha.

acabar

Entendo tudo que c me disse. Por mais estranho que pareça, entendo que queira fica sozinha por um tempo. Mas não quero entender assim fácil. Talvez pelo afeto que sinto por ti. Talvez por minha ignorancia eventual e angustia da solidão. Te entendo e sei que tem razão. Te entendo e sei que não posso aceitar. Como se tivesse que te provar algo contrário ao que sente. Por ignorancia. pra me forçar a gostar de alguem que não me apaixonei. Ainda bem que não. Paixão é um sentimento de posse por algo que não é seu. Perigoso. Por fim, me envolvi e não quis que acabasse. Foi uma vida legal. Mudou um pouco a minha. Mudou pra melhor. Me aconchegou melhor na minha nova vida de solteiro.
Foi uma pena acabar...

barco

Há água na sarjeta. A água da sarjeta que leva meu barquinho de papel que o fiz com as mãos. que o molha e o torna frágil no fundo, e logo a água penetra por todo ele e deixa pesado. Logo atinge o fundo do rio da sarjeta e o pára em um banco de folhas marrons que se acumularam em um relevo da rua. Contive minha tristesa. Criei afeto por ele. Três metros de afeto. Mas foi a água e não ele. Devia ter ficado no meu bolso.

ontem

Hoje foi um dia triste.. frio.. solitário. Um dia que pedia folhas de outono caindo devagar numa brisa fria de fim de tarde. Num crepusculo escuro iluminado por luzes aritificiais. Tentei sentir seu cheiro nas roupas de ontem, ainda jogadas no chão de meu quarto. E de olhos fechados ao som de músicas tristes, procurava nele relembrar de teu rosto. Nunca achei que me apegaria tão instantâneamente a um sentimento de saudade. Meu fútil desejo de completar meus sentimentos com refrões de músicas gastas de tanto ouvir. Musicas descoradas e mesmo assim com um brilho instigante e uma densidade que preenche meu coração bobo e mole. Num dia frio de novembro que pede que acabe logo o verão. Num dia que pede que meu olho exergue tudo em sépia. Que me pede para que deite no chão e veja as nuvens passar, esquecer dos meus problemas. E como se não ouvessem, retomasse novamente minha camisa de ontem para relembrar do seu perfume e sentir que estou gostando muito de você.

prazenteiro

Quando sair, e eu ainda estiver dormindo, me deixe um beijo por debaixo da porta....
Quando chegar, cuidado com o beijo que deixou embaixo da porta... ainda vou estar dormindo.
E se você não for um mero sonho, guarde o beijo naquela gaveta, e me acorde com um novo...
E depois sempre deixe um novo dentro da geladeira, bem gelado =)
Nunca, nunca se despeça de mim..
Nunca...

redemoinho

Um copo de café e um sentimento de solidão alojado no peito enquanto observa um nada cheio de paisagem. Um fundo de verde. Que não faz nenhuma diferença em ser apenas paisagem. Talvez um feitiche, mas que completa seu vago olhar externo enquanto se concentra num profundo olhar interno. Se queixando de todas as atitudes da ultima semana que são consequências das atitudes do ultimo mês. A sua vida é como a poeira de uma calçada almejando um pequeno redemoinho embalando uma valsa com uma folha, um papel de bala e uma pedra tímida que não se levanta do chão enquando uma criança brinca sem rítmo no meio daquela sincronia envolta do centro da cidade. Só uma imagem que viu à alguns dias, mas que não sai da sua cabeça buscando saber o tempo que faz que não se diverte com uma coisa simples sem ter que pensar na reação das pessoas do lado. Ser individual. Sem as mãos das outras pessoas ajustando os quadros tortos de suas atitudes.
Seu copo de café acaba quando decide procurar redemoinhos novos...

individualmente

Nada lhe garante seu pé no chão. As desculpas são sempre as mesmas, ainda eficazes, e o propósito verdadeiro. Mas está perdida em seus desejos. Sabe que é dificil fazer com que tudo ocorra como quer, mas são seus desejos incontrolaveis, pulando de sua garganta e os recolhendo poucos centimetros de sua boca. Querendo dizer mas não querendo sentir, viver. Medo que que seja apenas momentaneo, medo de por os dois pés dentro e não haver chão, nem teto, nem pinico, como a casa do Vinicius. Muito engraçada. Não consegue continuar nessa penumbra devaneando em sonhos coloridos com sorrisos que é quando as palavras lhe saltam novamente da boca. Se martiriza na solidão pra se conhecer, mas não consegue se conhecer. Se conhecer individualmente. Se conhecer individualmente. Se conhecer individualmente. E não terminar de querer. Mas é o que ela quer... mas ele ainda tem amor pra ela...

dez

Ele caminhava pela rua voltando pra casa num noite de segunda-feira, naquele cansaço pós fim de semana. Avista um pouco mais a frente 3 moleques maltrapilhos e de aparencia suja. Ele lembra que tem 10 centavos no bolso, então já vai com a mão em busca da pequena moeda de borda serrilhada escondida no meio da bagunça cega do seu bolso direito. Ao se aproximar dos garotos, como já era esperado, um deles indaga à ele:
- Ae mermão, arruma um real pá nois ae?
- Toma ae garoto, só tenho isso ae, 10 centavos. Arruma mais 10 iguais a mim que c vai ter um real.
- Seu arrumasse 10 igual a você co um real, nois teria 10 real.
- Mas como tem vinte de vocês por ae, só resta 10 centavos em cada um de mim.
E ele continua a caminhar pera rua voltando pra casa numa noite de segunda-feira, naquele cansaço pré fim de semana.

percepção

é a primavera que vai chegar... e a gente começa a pensar no que somos e mudamos. Sua vida antes era contada em quantas primaveras já tinhamos passado. Estou chegando na minha vigésima terceira, e apenas vi uma rosa desabrochar. Mas há quem nunca viu nem uma flor de laranja. Alias, que nem sabe que uma laranja tem flor. Mas sempre vem a primavera e muda. Mudamos esse ano pra mudarmos ano que vem. Objetivos pessoais como pele de cobra. Ferias amortizam meu stress e me põe são denovo. Quero saber como vai ser quando não as tiver. Tudo deveria ser como meu sonho. Tudo deveria ser apenas um sonho. E porque acordar e não um sonho? Me mate e me guarde em um. Deixe-me viver onde não preciso de chão. Onde a primavera vem sempre. Quando nos sentimos bem, como uma planta sendo apreciada por sua flor. Como uma primavera em plantação de flor.

humanos

Já faz um tempo que a sociedade mudou. Nao sei se sinto falta do mundo antigo. Nada mais é de um lugar só. Tudo vem de todos os lugares. O mundo parece um só. Como se tivessemos colonizado o mundo inteiro pela mesma população. Falamos a mesma lingua.. uma lingua que surigiu na internet. Ainda tem algumas pessoas que falam as linguas antigas. Se consideram guardiães das culturas antigas. tem muita gente que se preocupa com isso... mas a maioria não. Temos que trabalhar, estudar e comer.. e tomar o comprimido de dormir pra acordar cedo e ter um novo dia entediante. O dinheiro tomou conta do mundo. É dificil conseguir ele hoje. Há quem desistiu dessa vida e foi morar em comunidades de costume antigo. Mas eles não conseguem ficar em um lugar apenas.. são nomades.. sempre que conseguem um lugar bonito, alguem com capital vai até lah e expulsa eles pelo mercado do fim de semana, que todo mundo hoje viaja no domingo, muita gente não toma o comprimido de dormir no sabado e só consegue dormir no domingo. dizem que dá pra fazer isso.. tomar dois na sexta e te dah energia suficiente pra continuar a viver no domingo. É arriscado, só os mais jovens e com um parceiro só o fazem. Não sei como as pessoas do passado viviam com um parceiro apenas. Hoje temos o comprometimento social, são varios grupos de sentimento comum, eles saem juntos, já vi grupos de 16 pessoas.. mas o mais comum é o 4 ou 6 pessoas. Muitos deles não tem mais amigos fora dos grupos. Afirmam não precisar de auxilio externo de carinho. Alguns enjoam dos grupos e depois de não conseguir entrar pra nenhum grupo, acabam se juntando às comunidades de costumes antigos.. os humanos. eles se denominam de humanos, mas ninguem entende por que.. dizem que nos hoje somos muito regrados, sem vida, que fazemos tudo detalhado, mas não há mais como viver diferente, nem como os "humanos" é bem cofortavel, podemos viver sem uma mãe, sem um pai apartir dos 10 anos.. dizem os historicos que viviamos na casa dos nossos pais em média dos 22 aos 30 anos. Alguns experimetavam estudar até mais velhos pra conseguir um trabalho de posto mais alto, mas muitos pais morriam cedo e então eramos obrigados a trabalhar sem estudar tudo. O emprego sempre é bom, as pirulas de dormir sempre nos dão entusiasmo prum novo dia. Os "humanos" dizem que ela é reguladora das nosas vidas, mas nunca notamos isso. O mundo inteiro usa. Não há tempo de sair de casa pra ir trabalhar, quando mais você trabalha, mais você recebe. Há um mercado negro de drogas para trabalhar mais.. algo pra não dormir entre um dia e outro e ganhar mais. Podemos comprar mais coisar, como cocadores, massageadores e sentimentos. O mercado de sentimentos esta crescendo muito. Hoje é bem mais facil de comprar, ainda bem que estão padronizando os sentimentos por cor, porque a lingua hoje é muito amorfa, e quem compra os sentimentos mensais, não precisa ficarem loucos atras dos sentimentos com os nomes do mes passado. Não é que seja um caos, mas os que tomam comprimidos de dormir mais.. há desses por ae, a venda é proibida, mas podemos comprar de tudo por ae, alem disso nos trazem em casa.. é ótimo poder fazer tudo de dentro de casa. Então dá pra dormir o dia inteiro, e dependendo do teor do comprimido, podemos sonhar o dia inteiro. arh.. sonhar é bom demais. pena que não descobriram como é sonhar ainda... o que nos fazem sonhar.. e nem vendem o sentimento que sentimos quando sonhamos... é uma pena....
dizem que antigamente vendiam sonhos.. não entemos o que os antigos dizam com isso.. os "humanos" hoje dizem que eles vivem os sonhos. E que sentem tão bem como nos sonhos. Mas muitos morrem por não conseguir viver como eles.. Eles estão acabando. Não há como viver sem tomar os comprimidos de dormir. não há...

almondega

Olhava pra ela, era a ultima almondega do spaghetti. Sempre as deixo por ultimo. Mas mal cabe mais na boca, mal dá pra respirar e já estou suando de tão cheio. Arh! mas é uma delicia essa almondega. Aaiii.. que dor! mas é uma almoooondega. Nooooossa! estou muuuito mole também. Até preguiça de mover meu braço até o garfo e depois até a almondega, não dá... tá muito longe e o garfo tá numa posição que não favorece eu pegar. Mas tavez se eu pegar ela com os dedos. Arrh!! mas não tiro minhas costas desse enconsto não!! Mas como ela virá? Force a mente!! imagine que ela esta vindo.. ela vem flutuando.. force a mente!! force a mente!!! concentre-se!! Arh! ela não vem.. tah lá parada.. vem almoooondegaa!! vem vem vem!! arh! não adianta... vou puxar a tolha da mesa.. hihihi!! ela vai chegar aki.. e vou puxar a toal CRASH!! droga.. menos um copo... CRASH!!! CRASH!! copo.. prato.. tudo se compra... vem almooondega.. ai ai.. meu dedo tá chegando lá! tah quase tá quase.. humm já tah sujo de mooolho..ai ai.. peguei.. hum.... tão linda entre meus dedos.. mas vou te comer...

hummmm.... hummm..... arhhh!! barriga....

era

ERA tudo uma questão de tempo pra acostumar o coração a sorrir novamente. em pé parado, com olhos fixos ao nada, sentia apenas o desmazelo ao qual foi submetido. seus musculos lutavam com gotas d´agua pra não chorar. preso, um grito lhe sacodia o coração. ERA tudo uma questão de tempo pra desacreditar naquela paixão que passara como o vento que lhe bagunça os cabelos e lhe faz piscar apos passar num campo minado de fantasmas antigos e duvidas persistentes. ERA tudo uma questão de tempo até adimitir a ridicularidade e superficialidade do sentimento que sentira. e de lembrar que os pés são a parte mais fria do corpo por estar mais longe do coração, e são estes que o sustenta no chão. e quis se afastar tudo do seu coração esticando o braço e sentindo a brisa lhe abraçar. afinal, a vida não lhe era apenas uma garota mal conhecida. É tudo uma questão de sorrir e achar graça do tempo que passou. longe do coração credito volátil que o fa apaixonar.

caso

Tow de caso com minha preguiça. Todo dia antes de levantar ela quer dah uma rapidinha... isso tah se tornando um vicio... como seu eu fosse alcohol... minha preguiça viciou em mim... tá ficando obsesiva... começa a me vistar no trabalho e vai a faculdade comigo. tá cansando meu cérebro e tah acabando com minha coluna pra eu poder ir dormir mais cedo. Só me deixa fazer as coisas que ela gosta... perdi minha opinião pra ela...Tô na duvida se traio ela ou se continuo nesse "relaxar".... minha vida tah ficando muito parada.... me venda um pouquinho de emoção ae....

posto

Daniel Sergio, 35 anos, jornalista do Estado de Minas, atravessava a rua Professor Estevão Pinto à altura a rua miguel abraas quando um corsa 1.8, vermelho, modelo 2006, placa LOV 6988 o atinge na perna esquerda após percorrer 30cm com o pneu travado pelo sistema de freios. O Carlton Red, terceiro da caixa, que portava entre o indicador e o dedo do meio vôou de sua mão e foi parar na espuma do condutor de gasolina dum posto Ipiranga, que naum ficava a mais de 10 metros do acidente, mas não despertou a atenção do frentista que a tinha perdido para o incidente. A gasolina da espuma vermelha, como o logotipo da marca do cigarro, entrou em combustão e o fogo aquesceu o cano e a mão de José Ricardo, 28 anos, a 2 frentista, que percebeu mas era tarde demais pra evitar a explosão do monza 2.0 L, alcool, de Gisele Assis, 52 anos, professora de historia, casada, 2 filhos, que, conseguentemente atira José Ricardo em um ângulo proximo de trinta graus até bater as pernas em um fiesta vermelho, estacionado por uma professora que mora nas proximidades, jogando o corpo de José para trás fazendo com que ele batesse a cabeça na capota do carro e desmaiando antes de cair de cabeça atras no carro que capotou sobre ele com o impacto da explosão. E uma série de outras pessoas foram esmagadas ou queimadas ou ficaram soterradas nos escombros do predio atras do posto de gasolina que também abastece alcool.
mas ninguem vi....

comprimido

sinto o sangue pulsar perto de minha orelha. Atras e em frente. Uma dor incontrolavel. Removeria as veias. Arrancaria fora como se não precisasse delas depois. O musculo aperta. Doi pra ler estas pequenas letras. Cada massagem já doi. Ja tomei um comprimido a uma hora atras. Seu efeito deve ser homeopatico. Não aguento. É atordoante. Nem dormir consigo.
Porque doi?
Deixa eu sentir a dor então......

volatil

Acabei apaixonando duas vezes no fim de semana. Descobri que meu coração é volátil demias. Agora tenho medo de nnca saber qual meu verdadeiro proposito. Fiquei montando meu coração com impressões. Um desdespero pra que as cosias acontecam rapido. talvez seja apenas uma vontade de me apaixonar de verdade. Mas tô sem paciencia de esperar as coisas acontecerem, porque se eu ficar sentado nada vai acontecer sozinho. Crio ciúmes do nada. De nadie. Continuo mantendo meus still-birth loves no meu still-born heart. Mergulhando cego por ae. Um tiro melancolico ela rua. um choro calado maquiado de feliz. uma prova triste de solidão. mais uma peça podre que cai do meu peito. Mais volátil fico a cada dia.

ego ago

a flecha que alguém cospe quando bebado, penetrando no orgulho de um coração ébrio, o ferindo.... sangrando ignorancia... o iludindo nas ebulições oniricas que foii imerso.... não me vale muito gastar a saliva a tais ventrilogos palhaços que falam mais alto que mim. me dah raiva não escutarem minhas palavras. que asco sinto disso.... como aprendem? o que querem provar? qual o medo que errarem? porque querem sempre estar certos? porque querem fazer esse showzinho todo? porque querem tanto um ego desse tamanho? mal cabe na caixola?

afff...

Chuva

Eu tenho esse guarda-chuva, mas não tenho essa chuva que cai. Meu guarda chuva além de não guardar a chuva, a leva para longe de mim. Mas não impede que ela toque meus pés. fico em pé observando a água que desce do tecido e cai até o chão e molha meus pés, bem fria, e fico a caminhar por ai. Apesar do corpo seco, meus pés ainda molham, e o vento me faz incinar o guarda-chuva para frente. incomoda situação. Se não fosse ficar doente, deixaria que a chuva me molhasse. Sentir a água escorrer pelo corpo. Deixar que a roupe pese com a água. Que o cabelo escorra pela cara. E descalço sentiria a água entre meus dedos do pé....
.....
..
....
.
O primeiro que achar o guarda-chuva e o estes tênis que fique com eles... sentirei a chuva de perto..

monológico

segunda-feira, 21 de novembro de 2005, 8:algum minuto.... monologo que tende a discurso recitado por um de calca xadrez...
De vocês que estão aqui hoje, quantos arrumaram a cama de manhã? A deixaram impecável, lisinha, uma superfície uniforme? Mania!!! Porque fizeram isso? Mesmo que ninguém além de você vá entrar no quarto? É apenas algo que aprenderam mas não podem deixar de fazer porque nunca se perguntaram porque o fazem. Somos cheios de mania e todos os dias as repetimos como se fossemos máquinas e ainda mais, sistematizamos nosso tempo pra fazer as coisas em menos tempo. E onde deixamos a espontaneidade? Padronizamos, modulamos, economizamos. Deixamos tudo medido, certinho, criamos um cenário para que nos filmem no dia a dia, como se fossemos parte de um filme ou programa de TV. Nos arrumamos antes de sair de casa para que uma pessoa que nunca mais veremos na vida não tenha uma má impressão ao nos ver. Comemos na mesa de jantar como sempre fizemos. Costume!!! Porque nunca nos perguntamos sobre o que estamos fazendo? Gostamos de falar mal, esquecemos de falar bem. Casamos como se assinássemos um contrato de amor, e a partir dai, cada um tem seu lugar pré definido na cama, direita ou esquerda. Saímos de casa e já levamos connosco uma enciclopédia de estereótipos que vamos agregando em cada um. Transbordando preconceito, mas isso é imutável, acontece sem sabermos, e já deduzimos o que a pessoa pensa ao vermos o seu cabelo. Ou falta dele. Há quem ache a moda fútil, que ficar frustrado por não ter comprado uma peça da coleção atual é idiotice, e há quem pensa que não se preocupar com a aparência, comprar qualquer blusa, qualquer calca é falta de senso. E mesmo quem não importa com moda compra uma blusa por achar bonita, mas se diz que não se preocupa com o que veste, porque não compra uma blusa sem nada? Uma blusa branca? Uma calca jeans comum? É claro que se preocupa com a aparência, mas tem preconceito por moda. Aprendeu a ter. Era o padrão comum de homem. Aprendemos a gozar dos esquisitos, esquisitos que não seguem esse padrão comum. Todo mundo deve ser igual? Devemos vir em série? E continua a ser assim. Depois reclamamos de robôs. Somos viciados em ser iguais e a não respeitar o diferente. Em ficar esperando uma coisa vir e querer que ela seja como a gente imaginou que ela seria. Esquecemos de sermos inesperados. Temos vícios de comer, começar a comer de um lado para o outro do prato. Temos vícios de pentear o cabelo, coçar o nariz quando nervosos, vicio de dormir de lado, dormir de barriga pra baixo. Somos viciados em conceitos e a não discordarmos com eles. Nossa mente é dura feito rocha, e cada dia que passa acreditando em uma coisa, mais duros permanecemos. È como se nós nos chamássemos de burros. Acreditei nisso por tanto tempo. Temos medo de saber a verdade, de quebrarmos a cara. Às vezes não experimentamos o novo por falta de coragem, por achar que aquilo não é normal, uma pessoa sã não o faria. Isso porque o significado de pessoas sãs são aquelas do padrão comum. Estamos sendo bombardeados a todo o momento por padrões de comportamento que devemos seguir: televisão, revistas, garotos populares da escola, nossa própria inveja, ira e egoísmo. Esquecemos de sermos nós mesmos e só lembramos quando estamos no quarto ou no banheiro, que ninguém nos vê, e temos opção de sermos nos mesmos.
Vá em frente, veja, sinta, cheire, fale, escute, experimente. Não seja mais um, a vida é curta quando se vista de perto, quando consegue sentir o que você esta vivendo. Desperdice, economize, compartilhe, ame, odeie, obedeça, dê ordens, brigue, sinta um soco, sinta a dor, aprenda a sentir dor, sinta prazer, desfrute ao máximo. Você vai ficar velho, esta na hora de fazer as coisas da sua idade. E não faça planos pra sua velhice, não sabe o que o futuro lhe reserva. Viva com as outras pessoas, o ser humano é um ser social. Não vive sozinho. Viva a cidade. Viva sua vida. Sinta.

diario

Há coisas incompreensiveis. Deveras incompreensiveis. Como ter que ficar preso em seu cotidiano convivendo com pessoas com as quais não gostaria. Enfrentando situações que evitaria se pudesse apenas empurrar e continuar andando. Como amar alguem novo todo dia. Pessoas amam pessoas difetentes todo dia. A vida continua. E a gente vive apenas nosso mundo. Dentro de nós mesmos numa vontande incessante de sermos forasteiros num lugar que vamos todos os dias e as pessoas acabam previamente que chegaremos e com que roupa estaremos. Quanto erros cometemos? Como remediaremos? Porque queremos remedia-los? porque não os transformamos em acertos? porque não? Nos aprendemos com eles. Mesmo assim passamos com 100 na faculdade aprendendo. Vontade de jogar tudo pra cima e voltar no tempo. Tanta coisa que jah deveria estar feita. Tanta que só aprendi agora e que deveria ter aprendido a muito tempo atras. Agora já não é tão importante assim.Só me salve de mim mesmo, de minha depressão. Desse medo do futuro sem mesmo antes experimenta-lo. É muito difícil se entregar ao vento e deixar tudo passar.. vem futuro.. me mostre você... tenho medo. Não tô preparado pra isso. mas não me encolherei de medo.. te enfrento de frente. sendo quem eu puder ser. Aguentando meu cotiano formal, querendo ler um livro todas as manhãs pra passar o dia com um ar de intelectual, pensando grande. Mas a preguiça me faz continuar sendo assim, e é como gosto de ser. É mais gostoso. Aguentarei meu cotiano e as pessoas dele. Agora entendo o que dizem com é a vida. e é bonita =) e ela muda todo o dia. Cotidiano? Há! todo dia é um dia novo. E deve mudar. E eu mudo. Eu juro que sim. Mas o resto é o mesmo. O resto é cotidiano. Mas eu o mudo. Já não entendo mais. Me jogo a cada impulso que tenho. Mas elas saum as mesmas. Pessoas do Cotidiano. Rá! Há coisas incompreensiveis =)

fleuma

Vivia pelas ruas perguntando por que ia. Não fazia ideia do que sentir e a muito tempo nada o afetava. Podia escolher seus sentimentos como as meias que usaria. Porém alguns dias, acordava com um sentimento só para o dia. Se alguém morresse, não saberia porque se sentir mal. Com um bebê no colo não lhe fazia mudar nada sobre o que sentia. Nem se remeter aos periodos de criança falando com uma voz fina e as vezes palavras inexistentes. Apenas mais um dia na sua vida. Passando pelas ruas, sem sentir nada por ninguém. Nem por si mesmo. Era como uma vida inutil. Mas se sentia como um ser sagrado. Poderia ser qualquer coisa que quizesse, simularia o sentimento atuando como se a cidade fosse seu palco, e todos os outros uma pequena platéia, cada beijo que dava era um beijo artístico, sem lhe incitar nenhum desejo. Não via por que se explicar. Era um ser unico. Sem medo da morte e vivendo feliz como ninguem pois não tinha o que temer. Depois de um tempo não viu necessidade de ter uma casa. podia morar em qualquer lugar, como um nômade. e foi para fora da cidade. Onde sem ninguem a lhe apreciar, morreu no desgosto, sujo e com fome.

cidade

No começo eles eram mais importantes que agora. Passaram de grandes influentes sociais para seres superfluos. uma profissão visonaria que tem a função de criar cidades reduzidas a crias casas. Onde foi parar a mente de vanguarda revolucionaria? Seria um medo de partir sozinho? Mas ninguem esta sozinho. Só um pouco longe um dos outros. É perturbante ter uma ideia presa em si e ela querer sair a todo momento. Mas não seria qualquer um para ouví-la. Onde foram parar eles? Quem poderia criar uma cidade estaria apto a entendê-la e saber que nada esta certo. Morrer de vontade de mudar. Morrer de vontade de ter influencia sobre isso. Não se meta em medo. Mude o que puder todo dia. Cada ação que você faça, altera um pequeno padrão. Teoria Dominó. Logo serão vários. Altere seu caminho para o trabalho, para a faculdade. Conheça o outro lado da rua. Sorria para um triste. Brigue com alguem. Faça diferença. Ame. E acima de tudo. Não aceite tudo que lhe impõe sem se questionar.

pueril

Finge ser dona da verdade. Acha que sua opinião está sempre certa. Não tem tempo pra ouvir os outros. Ou ouve e não entende. Com um tom mesquinho, não aceita que lhe definam assim. Sempre briga contra tudo que lhe impõem. Não aceita o que não entende e quase sempre não entende. Se apaixona a primeira vista, talvez seja um bom esporte. Tiro ao alvo. acaba quebrando a cara sempre. Se emburra quando lhe contradizem e sempre compra uma briga. Nunca a ganha num time de um só, emocional fraco. Ainda não saiu da adolescencia, a alegria as vezes é uma boa ideia, mas esta mais de 5 anos atrasada. Nem ao menos se conhece. As vezes chega contando os problemas internos. Conflitos contra si. E acaba perdendo. Acha que é uma pessoa madura. Mas ainda tem muito que aprender. Quebre a cara todos os dias.

samba

O vinicius disse que pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza. E é uma musica pra deixar feliz.. e nada tão bom quanto estar feliz. Estando feliz não dá pra fazer um samba... e nada tão bom quanto estar feliz. Andar na rua e sorri sozinho só por estar feliz emelezando a vida de quem passa do seu lado e cumprimentar quem nunca viu. Sentir o vento por ae como se nunca o tivesse sentido passando pelo rosto e bagunçando o cabelo. É sorrir suando ou com frio. Dá um boa tarde e agradecer a balconista e apreciar o sorriso. É fumar um cigarro, mesmo quem não fuma, só pra sentar e brincar com a fumaça. Sentir o gelado descendo na garganta e se alojando no estomago. Tirar o tênis e pisar na lama sentindo a terra escorrer pelos dedos. Acordar sem querer continuar na cama porque o dia vai estar muito melhor do que em qualquer sonho. Gostar do cheiro do cachorro e rolar com ele por ai e tomar um banho com ele. E não escrever um samba... e nada tão bom quanto estar feliz.
Nada tão bom quanto se sentir amado =).

angústia

Um soco na boca do estômago. Como uma vontade de.. droga! uma vontade de chegar lah e dizer bah! eu te quero sim.. faz isso não. Mas c tah gostando de outro garoto.. parece.. sei lá! eu naum gostaria dele.. mas eh mais atenciosa com ele.. aff.. cimúmes.. primeira reação forte de cimumes que eu acho que tenho sobrio. Mas bah! eu nem precisava de ter visto aquilo... esperava ansioso um oi seu.. ae resolvo te dah um oi antes...

Perder eh muito ruim. Ainda bem que naum sou atleta. Nem vi o resultado ainda, mas tenho medo de olhar pro placar. Me dou o não.. eu sei onde eu errei. O problema sou eu. Falta de ousadia... mas eu sou assim.. tenho que me recompor... arranjar um pouco de felicidade por ae... tah sendo tudo tão ruim...

Merda.. eu fui amaldiçoado...

Passos

Droga, todos andam diferente de mim. Tenho vergonha agora. Vou ficar aki parado e observar. Acho que são meus ombros. Será? Sera se ficam muito parados? estaticos quando ando? deixa eu ver.... anda.... É! não são eles. Mas olha aquela mulher! como eh divina! parece que flutua!.... mesmo com salto.. elegante. Hum.. anda.. não!!! não devo andar como uma mulher que pisa a ponta do pé junto ao salto. nãããão. Deve ser algo mais masculo como aquele garoto. Veja soh! calcanhar, pé inteiro e depois a ponta do pé. Balancando bem os ombros. como se batesse com eles em algo na minha frente.. dando ombradas. Humm.. anda... anda.. uau! .. anda.. nãããão, sou velho demais pra esse tipo de andar. não combina comigo. Estou muito desengonçado para esse tipo de coisa. Aquele senhor ali, é uma boa usa sapatos como os meus. Também pisa o calcanhar, sola inteira e retira o pé o apoiando nos dedos. Bem.. o que mais? postura ereta. Suave movimento dos braços, sentindo o ar passar, com calma. Sem essa euforia pueril dos jovens. Hum, interessante, elegante, sobrio, vou tentar.. anda... anda.. é se adequa a mim... anda... nãão.. não consigo. Não sei o que há comigo. Tenho que sair daqui de alguma forma. Não quero parecer um esquisitão desengonçado. Nããão! Droga. Sempre tive um andar viril.. atlético. Agora nessa decreptividade. Puxa! è! acho que devo retomar meu andar manco de muletas. Andar de velho. Droga!

espera

Fico eu indo em passos largos a espera do que eu imagino que aconteca. Não devo imaginar demais. Tenho que perder essa mania esperançosa de ficar imaginando as falas, roupas, ambientes, sentimentos, brigas, beijos, e tudo mais. Mas como é ruim esperar. Ficar na esperança de ouvir que você tem certeza que não vai escutar tão cedo. O tempo passa arrastando meu coração no chapisco. As Vezes sou tão intenso, as vezes quase fleumático. Tento ficar no meio termo, mas é dificil. Dificil separar a vontade da decepção. Mas como é ruim esperar. Fico querendo dizer as coisas antes de poder. Tudo podia acontecer antes. Quero parar de imaginar. Quero que seja!... quero te sentir o quanto antes. Mas quem sou eu pra merecer esses benefícios? Apenas um eu comum que quer tudo antecipado! desesperado. Querendo tudo antes do tempo, exigindo demais dela... Mas como é ruim esperar. Acho que acabo estragando tudo de ansioso. Sentindo ciúmes de quem importa mais pra ela do que eu. Querendo fazer mais parte da sua vida, mas não preencho nem uma pegada. Sendo um desastre. Sendo pessimista. O que será que ela pensa de mim? Fico no vacuo tentando me mostrar, mas sinto que desaponto. Fico com medo de ir em frente e me estabelecer.. ORH! sou assim... com medo de desagradar. Será que eu vou? será? Só não passar em branco. Em finale, queria que sua boca estivesse mais perto da minha lingua do que da dela. Queria que minha alma sentisse a dela. Sentir o cheiro do seu cabelo. Pelomenos um suspiro. Me valeria a semana... me renderias varios sonhos... me faria amar.

Me complete =)

leito

Já não sou tão viril. Tudo agora me faz falta. Nada me remedia. Meu coração doi de tristeza. Vivi com tanta vontade de futuro, de chegar mais rapido onde eu queria ir. Agora estou aki. Não posso aproveitar tudo que queria. Sentir o som das coisas ao andar na rua, o vento tentando me parar. O perfume das pessoas, as plantas em volta. De dizer o que sinto pra todo mundo, e não ficar mentindo com medo do que vão achar de mim. Por que só agora me sinto um bobo? Depois de ter passado todo minha vida com tanta confiança em mim. Tanta certeza de que tava indo bem. Esta vida foi tão vazia. Não sei como consegui viver assim até hoje. Sem saber a textura de uma flor. Sem saber como é deitar na grama, no sol, e ficar de olhos fechados sentido tudo a minha volta. Não, não foi uma vida que tive, foi quase uma morte, me atordoano. Talvez um castigo de uma vida passada. Há! vidas passadas.. só agora quase morrendo vou me preocupar em religião. Nunca tive tempo pra acreditar que alguém fosse me dá alguma coisa sem que eu corresse atrás. Me colocasse em algum lugar para que me acontecesse algo, seja bom ou ruim. Mas é certo que não foi uma vida. Não é uma vida sem dizer que ama alguem. E hesitar dizer que ama por achar que vai parecer um bobo. Não deveria ter preocupado tanto em que vou ter que comer mais tarde, em ter que ter tempo certo para cada coisa. Em cronometrar tudo. Em medir o que eu ia falar. DROGA! eu quero dizer o que penso. Quero sentir a textura das coisas. Quero poder abraçar alguem, de verdade. não soh um abraço frouxo, quase com nojo de alguem. Quero ficar o cheiro de um cachorro não mão pq eu o fiz um agrado e gosto dele. Ficar sentado e sentir minhas costas relaxarem, e ficar olhando pra frente vendo nada. Quero poder me sujar sem sentir nojo. Sentir a humidade da lama na pele. Agora, se pudesse sairia correndo, descalço por aquele gramado, gritando debaixo da chuva, cair e escorregar e rir de mim mesmo. E rir por estar feliz. Estar feliz por poder dar valor a estas coisinhas. Por poder viver enquanto posso viver estas coisas. No momento certo.

Agora moribundo não posso. Bela hora de se arrepender. droga....

faca

Se perde em suas coisas. Muitas delas nem nunca usou. Se culpa por ser algo que não queria. Se culpa por ter tanta coisa que usou pra parecer algo que não era. Pra fazer pose. Muita coisa já não lhe faz mais agrado. Intaum tenta imaginar tudo aquilo que jah perdeu por naum ter feito o que queria. Sente falta do que nunca teve, e muitas delas valem muito mais do que aquilo tudo que tem. Senta e olha pra si e vê que tem mais do que acha que deve ter. Lhe pergunta porque tanta carne no braço, porque tantos dedos na mão e no pé. Vai até a cozinha. Pega uma faca. senta no chão frio. Primeiro encosta a ponta da faca no braço. E não é necessário que faça muita força até que a ponte penetre na epiderme. A dor é forte. Sente o metal frio dentro de si. Por mais dor que sinta, aqla sensação é muito intensa. Parece que o resto do mundo não é nada perto daquilo. Deita mais a faca para que o resto da lamina corte mais. Enquanto sua pele rasga e o sangue vai saindo, sua cabeça se levanta. Em expressão de prazer e dor. Sente os musculos das costas se contraindo. Mal consegue sentir o chão frio. Não consegue mais abrir os olhos. Aquilo é muito mais intenso do que tudo que já viveu. A melhor emoção que jah viveu. Puxa a faca forte e deita o braço com o corte para baixo e o encosta no chão. sente o frio entrando. aquilo lhe é muito mais importante do que tudo aquilo que tem. E quando a sensação já não é mais intensa, decide revigorar aquilo. retoma em suas mãos a faca e lhe sopra a lamina pra que fique mais fria. Desta vez encosta a lamina na perna e não a fura. Corta com um movimento para trás, depois para frente. Sente o musculo rejeitando aquilo. Ou intaum querendo pertencer ao metal. Aperta aque pedaço de aço inox como se fosse atravesá-lo. Sente uma leve tontura. Sente que já quase voa. Deita um pouco em seu sangue. Ha muito no chão. Olha o teto de barriga pra cima, braços abertos, e feridas tambem. Olha para o causador de tanta emoção e a beija. Beija o cabo e depois a lamina. E a comprime em direção aos labior. Fazendo um risco do nariz ao queixo quase dividindo seu rosto em dois hemisférios. Se senta novamente. E decide sentir aquilo na sua barriga. Encosta a ponta da faca nela. Se inclina um pouco pra frente até que a faca una o piso à barriga. e ali fica por muito tempo sem que a faca o penetre. Até que já sem forças cai sobre a faca e com apenas um gemido caia no chão e saboreie aqueles ultimos minutos de dor e prazer.

café

Triste em todas as manhas. Sentada numa cadeira em frente a mesa. Afastada. Ve a fumaça do café subir da xicara como dançando uma melancolica canção. Se levanta e joga um pouco de migalhas sobre a mesa em frente a cadeira a sua esquerda. Repete o mesmo a direita. Volta ao seu lugar e serve café ás outras duas xicaras. Á esquerda e à direita. Não muito, quase um gole. Ainda sente o cheiro. Se senta e continua a olhar o café. Por 2 minutos. Fecha os olhos e suspira. O peito doi. Sua pálpebra se contrae, junto, a sobrancelha também, a boca treme. A mão vem ao rosto como um auto-consolo. Por algum tempo imóvel, um silencio quebrado por suspiros momentaneos. Logo com a mão que lhe consola, tira o cabelo do rosto e engole o choro. se levanta e vai à pia. Descalça, mas o piso frio não lhe incomoda. Esses incomodos já não lhe são importantes. Se apoia na bancada por um tempo e vira a ver a mesa... vazia... sente falta dos dois. Denovo suas pálpebras se contraem, mas mantendo o olho aberto. Ajoelha e se contrae num canto ainda com o jornal na mão. Acidente de carro. Pai e filha.

dentes

apostar na felicidade

apos tah na felicidade

=)

níquel

sentia o frio do concreto pelo corpo, embrulado em suas coisas, panos ou não, abraçando sua vodka e na outra mão uma moeda. A primeira coisa que faria ali quando levantasse seria comprar pra ti uma laranja. Lembrar seus velhos tempos ond bebericava hi-fi com os amigos. Quando tinha dinheiro e saia sem misérias. Aperta forte a moeda e os olhos também. olha fixamente para um ponto enquanto todos aqueles pés passam pela frente. O primeiro impulso seria comprar aquela fruta. Seu desejo. Mas a preguiça ganha da gravidade. E é naquela posição que permanesce por muito tempo. Preguiça. Sono. Vergonha. Fome. Sede. Sua mão que apertava a moeda perde um pouco de força. e ela sai rolando pelo chão de areia cimento e brita. A moeda gira. Mudando de piso. Agora de pedra. Vários pés a atravessam, mas nenhum a acerta. Há um bueiro na frente e é pra onde ela gira. Os sulcos no seu lado não parecem fazer a moeda parar. E o gosto de Hi-Fi se desfaz na boca. Um pouco de desilusão correi seu coração. A 3cm da boca do bueiro um pé lhe ataca por cima. e a moeda para. Seus pelos se arrepiam. Até perde um pouco da preguiça e sono que lhe prendiam ao chão. Ela esta longe do alcance de seu braço. Há uma selva de pés entre sua mão e a rodinha de níquel. resolve esperar a situação aquietar-se. Demora. Inquetação. Consegue fazer um movimento a frente. O movimento já é pouco. O chão é mais frio. A vodka aquesce. Denovo uma tentativa de aproximação. Estende a mão. Ela está perto agora. E como uma cobra, caminha ateh a moeda. Segura e a trás ao peito. Suspira... E imagina o dia que vai conseguir levantar e lhe conseguir uma laranja.

bloco

Ele acorda todo dia com o humor da cidade. Com o humor de cada pessoa que encontra pela rua. A onde vá, todos o olham como diferente. E é. Sensivel ao que a cidade lhe exprime. Não guarda vestigios de que não está gostando. Fala sem perceber, e quando percebe, não se importa, já aconteceu mesmo. É mais puro que o ar que respira, mas tão transparente quanto.

Vive por seus impulsos, as vezes sem nada na cabeça, e sem perceber que a vida passa, e como é curta, vendo que a cidade anda mais rápido que ele mesmo. As vezes se atormenta por não conseguir acompanha-la, por se perder no meio de tudo e se culpa de desatento.

Inventa seus proprios significados, se julga inteligente, e procura saber apenas sobre o que lhe interessa. Faz mau uso de si. Tem medo das pessoas que queria gostar. Medo de desapontá-las. Medo de perde-las.. e as perde por isso. Ama tudo que acha novo. Esquece o velho. Sua vida se transforma, cada vez mais nova, e se perde por falta do antigo.

Ao roer as unhas numa praça, flanando pelos prédios, se sente mais um. E não é isso que ele achava ser. E prossegue, por não fazer falta a ninguem.. triste...

soma

Ele não se interessa pelo mundano.. sem essencia.. não sabe o que eh ser amigo.. naum sabe o valor da textura de uma flor...

Não sei como ele pode viver assim.. acho q ele naum sabe o que eh uma vida normal.. sempre enfiado nos seus objetos, preso dentro de seu lar.. mal pisa na rua sem que seja util.. racional.. medido.. seus atos levam cauculos exaustivos... medo irracional de ser futil.. sem humor.. sem esperanças... tenta ser frio mas com um toque em seu coração choraria o suciciente pra encher um copo.

Não sei se ele tem sonhos... não sei ele sonha.. não é preciso sonhar.. é descartavel.. são suas opiniões.. não adimite sempre que tah errado.. sempre contorna seus problemas.. seus erros.. sem certeza as vezes... pura ignorancia o corroi de dentro e ferve seu sangue em um soco fulgás... ond bem depois mediria as consequencias...

ele faz sua vida... do jeito que ele escolheu... do jeito que ele acha que deve ser.. ele acha que deve ser assim.. asssim deve ser.. e ele é... é tarde demais pra ele mudar... não se quebra a cara com algo que passou muito tempo acreditando.. homem comum não anda pra trás... não volta e vai pelo rumo certo.. cria um novo prumo... e sobe ali um novo alicer.. caia ele ou não... nem sempre permanece na vertical...