quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

faca

Se perde em suas coisas. Muitas delas nem nunca usou. Se culpa por ser algo que não queria. Se culpa por ter tanta coisa que usou pra parecer algo que não era. Pra fazer pose. Muita coisa já não lhe faz mais agrado. Intaum tenta imaginar tudo aquilo que jah perdeu por naum ter feito o que queria. Sente falta do que nunca teve, e muitas delas valem muito mais do que aquilo tudo que tem. Senta e olha pra si e vê que tem mais do que acha que deve ter. Lhe pergunta porque tanta carne no braço, porque tantos dedos na mão e no pé. Vai até a cozinha. Pega uma faca. senta no chão frio. Primeiro encosta a ponta da faca no braço. E não é necessário que faça muita força até que a ponte penetre na epiderme. A dor é forte. Sente o metal frio dentro de si. Por mais dor que sinta, aqla sensação é muito intensa. Parece que o resto do mundo não é nada perto daquilo. Deita mais a faca para que o resto da lamina corte mais. Enquanto sua pele rasga e o sangue vai saindo, sua cabeça se levanta. Em expressão de prazer e dor. Sente os musculos das costas se contraindo. Mal consegue sentir o chão frio. Não consegue mais abrir os olhos. Aquilo é muito mais intenso do que tudo que já viveu. A melhor emoção que jah viveu. Puxa a faca forte e deita o braço com o corte para baixo e o encosta no chão. sente o frio entrando. aquilo lhe é muito mais importante do que tudo aquilo que tem. E quando a sensação já não é mais intensa, decide revigorar aquilo. retoma em suas mãos a faca e lhe sopra a lamina pra que fique mais fria. Desta vez encosta a lamina na perna e não a fura. Corta com um movimento para trás, depois para frente. Sente o musculo rejeitando aquilo. Ou intaum querendo pertencer ao metal. Aperta aque pedaço de aço inox como se fosse atravesá-lo. Sente uma leve tontura. Sente que já quase voa. Deita um pouco em seu sangue. Ha muito no chão. Olha o teto de barriga pra cima, braços abertos, e feridas tambem. Olha para o causador de tanta emoção e a beija. Beija o cabo e depois a lamina. E a comprime em direção aos labior. Fazendo um risco do nariz ao queixo quase dividindo seu rosto em dois hemisférios. Se senta novamente. E decide sentir aquilo na sua barriga. Encosta a ponta da faca nela. Se inclina um pouco pra frente até que a faca una o piso à barriga. e ali fica por muito tempo sem que a faca o penetre. Até que já sem forças cai sobre a faca e com apenas um gemido caia no chão e saboreie aqueles ultimos minutos de dor e prazer.

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